O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, defendeu neste sábado (9) uma maior participação do Estado na área social, durante evento com apoiadores em Diadema.
Lula destacou as dificuldades que o governo deve enfrentar nos próximos anos, caso seja eleito. “O que a gente quer é acabar com a pobreza e acabar com a miséria. A gente não quer passar fome, a gente não quer comer do pior. A inflação está maior, a taxa de juros está maior, o desemprego está maior e, o que é mais grave, a massa salarial está muito menor.”
Lula disse que vai “colocar o pobre no Orçamento do Estado e colocar o rico no Imposto de Renda, para [ele] aprender a pagar Imposto de Renda sobre lucros e dividendos, coisa que eles não pagam”.
O ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato a vice de Lula, Fernando Haddad, pré-candidato ao governo de São Paulo, e Márcio França, que deve concorrer ao Senado, também participaram do evento.
Márcio França (PSB) anunciou nessa sexta (8) a desistência da pré-candidatura ao Governo de São Paulo. Ele vinha sendo pressionado a abrir caminho a Haddad.
O ex-governador disse que está cumprindo a promessa que fez de deixar a candidatura ao governo se não fosse o mais bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto. “É por isso que eu decidi apoiar agora a candidatura do Fernando Haddad para governador. Ele reuniu essas condições e está à frente nas pesquisas. É a hora de defender, antes de tudo, a democracia”, afirmou, em comunicado nas redes sociais.