O senador Wellington Fagundes afirmou nesta sexta-feira, 30, que pedirá uma agenda com o futuro ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, para tratar da ampliação da medicina veterinária no país. Desta forma, o republicano espera fortalecer a categoria de profissionais (médicos veterinários e zootecnistas) e intensificar os cuidados com a sanidade humana e animal, visando ampliar exportações.
A afirmação foi feita durante seminário realizado pela Sociedade Nacional de Agricultura, no Rio de Janeiro. Mato Grosso, terra natal de Wellington – que também é veterinário – é um dos maiores produtores de carne do mundo, e exporta em números recordistas a cada ano. “Mesmo após o episódio conhecido como “Carne Fraca”, o Estado se manteve como um dos maiores vendedores de proteína animal de todo o planeta. Por isso, além de fortalecer a saúde pública por meio do controle veterinário, o Governo deve incentivar a ampliação do ensino, pesquisa e extensão sobre o assunto”, afirmou o parlamentar.
Wellington Fagundes foi empossado como “imortal” da Academia Brasileira de Medicina Veterinária nesta quinta-feira, 29, ocasião na qual homenageou o ex-senador Jonas Pinheiro, que também era médico veterinário e faleceu em 2008. Segundo Fagundes, Jonas foi uma referência na agricultura nacional e, de forma aguerrida, “ajudou a impulsionar o agronegócio brasileiro com suas ações legislativas”.
O senador destacou ainda que o país tem vocação para o tema, e citou números que impressionam. Ele afirmou que o Brasil possui 360 cursos de Medicina Veterinária, número muito maior do que a soma dos cursos de Rússia, Índia, China, Estados Unidos, Japão, Itália, Austrália, Alemanha e outros cinco países.
Da Assessoria