Edmilson Rodrigues Romão avalia que retomada do setor depende de vacinação da população
Em audiência pública da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (8), representantes do setor turístico relataram dificuldades para obter recursos do do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), previsto na Lei 14.051/20, para auxiliar empreendimentos turísticos durante a pandemia. Segundo representantes do Ministério do Turismo e das empresas, há gargalos burocráticos que impedem o acesso aos recursos considerados essenciais para recuperação das empresas. Foram disponibilizados R$ 5 bilhões.
O vice-presidente financeiro da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Edmilson Rodrigues Romão, afirmou que o setor de turismo foi o primeiro a sofrer o impacto da pandemia e vai ser o último a sair dela. “Tudo o que nós fazemos necessita da presença física”, destacou.
Ele relata as dificuldades dos empresários do setor em manter as empresas abertas. “Milhares já fecharam e centenas de milhares de empregos já foram perdidos.” Com uma segunda onda mais grave do que a primeira, enfrentada no ano passado, ele pede pressa na vacinação e auxílio financeiro emergencial imediato. “A gente só sabe que isso vai se equalizar quando tivermos nosso público, que é a população vacinada. Então, o que a gente pede é urgência.”
No índice de Atividades Turísticas medido pelo IBGE, a queda de receita no turismo no período 2020-2021 foi de 41,4% em relação a 2019 e, na comparação de janeiro deste ano em relação ao ano passado, a queda da receita foi de 32,6%. Em fevereiro deste ano as vendas recuaram 17%. Os números foram apresentados pelo representante do Ministério do Turismo, diretor do Departamento de Atração de Investimentos, João Daniel Ruettimann.