A defesa do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques negou que ele tenha atuado para impedir o deslocamento de eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições de 2022.
Vasques é um dos réus do Núcleo 2 da ação penal sobre a trama golpista, analisada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A denúncia da Procuradoria-Geral da República aponta que ele teria determinado operações de fiscalização para dificultar o trânsito de eleitores em 30 de outubro de 2022.
Durante a sessão, o advogado Eduardo Pedro Nostrani Simão afirmou que o ex-diretor não ordenou ações para barrar eleitores no Nordeste e alegou que seu cliente foi alvo de ataques e de uma forte repercussão negativa nas redes.
Segundo o defensor, vídeos compartilhados no dia da votação teriam provocado a percepção de que Vasques buscava interferir no pleito. Após a sustentação, o julgamento foi suspenso e deve ser retomado na próxima terça-feira (16), quando os ministros iniciarão a votação sobre a possível condenação dos réus.
Núcleo 2
A ação inclui ainda Filipe Martins, Marcelo Câmara, Mário Fernandes, Marília de Alencar e Fernando de Sousa Oliveira. Eles respondem por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.























