O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, liberou para julgamento a ação penal que acusa dois deputados federais e um suplente do PL de envolvimento em corrupção e organização criminosa.
A decisão foi encaminhada ao ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma, que deverá definir a data da análise do caso.
No processo, Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE) são investigados por supostamente exigir propina para liberar emendas parlamentares.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, entre janeiro e agosto de 2020, o grupo teria solicitado R$ 1,6 milhão para autorizar a liberação de R$ 6,6 milhões em emendas destinadas ao município de São José de Ribamar (MA).
Outro lado
Ao longo da tramitação, Maranhãozinho afirmou ao Supremo que as acusações da PGR são frágeis e carecem de fundamento.
Já a defesa de Bosco Costa sustentou que a denúncia deveria ser rejeitada por falta de provas, argumentando que o caso se apoia em diálogos de terceiros e anotações não atribuídas ao suplente.
A defesa de Pastor Gil contestou a legalidade das provas, alegando que a investigação deveria ter começado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão, além de afirmar que a acusação se baseia em hipóteses e conjecturas.






















