Em pronunciamento, nesta quarta-feira (13), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) fez algumas ponderações sobre a fase final da CPI da Pandemia. Ele esclareceu que, no início da Comissão de Inquérito, sempre defendeu que o processo de investigação se pautasse por critérios técnicos, sem a interferência de viés político, e que os membros atuassem “dentro dos limites constitucionais”.
— Não faltaram apelos para que o equilíbrio e o exercício do consenso fossem a tônica dos trabalhos, visando combater os excessos de toda ordem e, sobretudo, as radicalizações que nos conduzem, unicamente, ao caminho da criminalização, frustrando a oportunidade de apontar, também, os aperfeiçoamentos necessários, para qualificar o enfrentamento do Estado brasileiro, em caso de futuras emergências de saúde, como a que experimentamos nesse período — declarou.
Bezerra, que é líder do governo, ressaltou que está na expectativa de que o relatório final a ser apresentado pela CPI pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) possa levar em consideração as experiências de outras nações, a fim de que todos consigam perceber que a crise sanitária ocorreu em momentos diferentes e teve repercussões distintas, o que levou alguns países a terem mais ou menos êxito no início da pandemia.
— Espero que o desfecho da CPI da Pandemia não se reduza a apontar culpados, mas garantir uma compreensão precisa dos sucessos e fracassos até o momento, para que essas lições cruciais que aprendemos possam ser usadas na construção de um futuro melhor.