Frases e imagens de frutas, verduras, hortaliças e leguminosas estão sendo projetadas no Congresso Nacional na noite desta quarta-feira (13) para destacar o Dia Mundial da Alimentação, que é celebrado em16 de outubro. A iniciativa é do deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP) e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) – Representação Brasil.
Estão sendo projetadas frases como: “Dia Mundial da Alimentação”, “Alimento para todos”, “Melhor produção”, “Melhor nutrição”, “Melhor ambiente”, “Melhor qualidade de vida”, “Transformar produção, alimentação e consumo”, “Adaptar produção”, “Adaptar processamento”, “Adaptar transporte”, “Adaptar distribuição”, “Agricultura sustentável”, “Sistemas alimentares resilientes”, “Sistemas alimentares inclusivos”, “Consumo consciente” e “Alimentos saudáveis”.
A data de 16 de outubro foi escolhida para o Dia Mundial da Alimentação para lembrar o dia da criação, em 1945, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
O tema deste ano é “As nossas ações são o nosso futuro. Melhor produção, melhor nutrição, melhor ambiente e melhor qualidade de vida”.
Insegurança alimentar
No requerimento que apresentou para solicitar a projeção, Rodrigo Agostinho cita dados da FAO segundo os quais quase 40% da população mundial não têm acesso a uma alimentação saudável. Dos alimentos produzidos mundialmente, afirma ele, 14% se perdem devido a condições inadequadas de colheita, manuseio, armazenagem e transporte. Outros 17%, ressalta o deputado, são desperdiçados no varejo e no consumo.
Em relação aos domicílios em que se verifica casos de insegurança alimentar, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica-os em três níveis: leve, moderado e grave. Domicílio com insegurança leve é aquele em que há preocupação com acesso aos alimentos no futuro, entre outros fatores. No segundo nível, de insegurança moderada, os moradores já têm uma quantidade restrita de alimentos. A insegurança grave aparece quando os moradores passam por privação severa no consumo de alimentos, podendo chegar à fome.
A insegurança alimentar grave esteve presente no lar de 10,3 milhões de pessoas ao menos em alguns momentos entre 2017 e 2018, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018: Análise da Segurança Alimentar no Brasil, divulgada pelo IBGE em setembro de 2020. De acordo com a pesquisa, dos 68,9 milhões de domicílios do país, 36,7% estavam com algum nível de insegurança alimentar, atingindo, ao todo, 84,9 milhões de pessoas.