O deputado estadual Gilberto Cattani (PSL), 46 anos, afirmou que a posse dele na Assembleia Legislativa foi marcada por um misto de sentimentos. Ele assumiu a vaga de Sílvio Fávero (PSL), que morreu vítima da covid-19 no último sábado (13).
Cattani tomou posse na manhã desta quinta-feira (18) em cerimônia restrita feita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
“Estou muito nervoso nesse momento. É uma coisa muito nova na minha vida, principalmente para quem tem a origem que eu tenho. Muito difícil, é momento muito misto. Da maneira como aconteceu se torna mais difícil ainda”, afirmou o deputado durante discurso.
Cattani ainda lembrou de quando sua família chegou em Lucas do Rio Verde, em 1977, que o pai dele era motorista de trator de esteira e que contribuiu para a abertura de estradas e ruas no municípios. Já a mãe dele fazia tubos de concreto para os poços de água na cidade.
O político disputou a eleição em 2018 e conquistou 11,6 mil votos, ficando na 1ª suplência do deputado Sílvio Fávero.
POSSE QUESTIONADA
Em 2020, o parlamentar saiu do partido e migrou par ao PRTB para disputar o cargo de suplente de senador na chapa do candidato Reinaldo Moraes (PSC). Na ocasião, o PSL tinha candidato próprio ao Senado, o deputado estadual Elizeu Nascimento.
Por ter saído do partido, o 2º suplente de deputado, o empresário Emílio Populo, também do PSL, deve questionar na Justiça o mandato do deputado. Ele alega que houve infidelidade partidária por parte de Cattani.
O CenárioMT havia informado no dia 15/03 a possibilidade do produtor rural, assumir a vaga do deputado que veio a óbito por Covid-19.