Economia de R$ 60 milhões, ampliação do Pró-Família e ações voltadas ao enfrentamento da pandemia marcaram a atuação de Max Russi

Fonte: CENÁRIO

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O primeiro-secretário da Assembleia, deputado Max Russi (PSB), é o responsável direto pela economia de nada menos que R$ 60 milhões aos cofres públicos. Montante que retornou aos cofres do governo do estado neste ano. O valor é oriundo do duodécimo repassado mensalmente, por lei, ao Parlamento estadual.

Segundo o ordenador de despesas da Casa de Leis, o montante supera o que foi devolvido aos cofres púbicos do estado no ano passado. “Nós já fizemos devolução para o governo na ordem de R$ 60 milhões. Ano passado também houve devolução, e esse ano vamos fazer uma devolução, até o final de dezembro, maior do que fizemos em todos os outros anos”, disse o deputado.

Outra ação comemorada pelo parlamentar foi a ampliação do extinto programa Pró-Família, hoje intitulado de Ser Família. O projeto atende famílias que estão abaixo da linha da pobreza. Com essa expansão do programa, idosos, deficientes físicos e mulheres vítimas de violência domésticas também serão contemplados, por meio de uma ajuda de custo mensal. O deputado alega que muitas famílias sobrevivem com uma renda inferior a 150 reais.

“Infelizmente, tem famílias mato-grossenses que vivem com essa renda. Parece distante quando a gente fala. A gente andar no centro de Cuiabá, talvez a gente não veja isso. Essa realidade existe, se formos às periferias de Mato Grosso. Aí você vai encontrar isso. Espero que possamos avançar nesse projeto”, argumentou.

Ações voltadas ao combate da Covid-19, o coronavírus, e que fomentam a economia do estado, também foram apresentadas por Max Russi. Uma delas, por exemplo, trata da implementação de linhas de crédito, que garanta o capital de giro de micro e pequenas empresas de Mato Grosso durante o período de pandemia, que já afetou 80% da economia brasileira. O intuito, conforme o deputado, é evitar falências e demissões, devido às medidas de enfrentamento do novo coronavírus.

Max Russi apresentou diversas propostas que tratam da recuperação econômica, visado compensar o longo período de paralisação de boa parte do comércio e serviços, por causa do isolamento social. Pensando nisso, ele sugeriu ao governo que seja instituída uma política estadual de estímulo, incentivo e promoção da Economia Solidária.

“As micros e pequenas empresas estão vulneráveis a abalos na economia e um possível fechamento generalizado de empresas poderia ocasionar demissões em massa e um caos social”, argumentou o deputado.

Cirurgias eletivas – Suspensas pela Secretaria de estado de Saúde (SES) desde o dia 17 de março, quando teve início a pandemia do coronavírus em Mato Grosso, as cirurgias eletivas ainda não têm data para serem retomadas. Preocupado com quadro de saúde de centenas de pessoas, Max Russi solicitou que o governo do estado reavalie os casos cirúrgicos suspensos, especialmente os ortopédicos, e que retomem os procedimentos.

‘Aluguel Social’ – A medida está inserida no programa Ser Família, o antigo Pró-Família, de autoria do deputado Max Russi. Por meio disso, mulheres vítimas de violência domestica receberão até um salário mínimo (R$ 1.045,00), exclusivo para o pagamento do aluguel de sua moradia.

“A maioria das mulheres, depois de agredida, acaba voltando com o companheiro por questão de sobrevivência. Auxiliá-las nesse sentindo, mostrando que é possível recomeçar e que elas não estão sozinhas, muito menos desamparadas, é muito importante. Pois, o retorno ao lar de agressões ocorre justamente por falta de apoio”, considerou Russi.

Mais de mil propostas – O deputado Max Russi apresentou mais de mil propostas que visam à qualidade de vida da população mato-grossense. Dentre elas, ele sugere que o dinheiro de corrupção deve ser destinado ao fundo previdenciário.  Outra sugestão é que seja organizado o regime de previdência, com o objetivo de gerar sustentabilidade e diminuição de alíquota de contribuição dos aposentados.

Russi propôs ainda que punições mais rígidas sejam aplicadas para quem cometer crimes ambientais. Ele acredita que dessa forma será possível reduzir  queimadas durante o período proibitivo e ao mesmo tempo promover o bem-estar da população. Max sugeriu às autoridades competentes que os recursos aos autos de infrações ambientais sejam julgados com celeridade.

O que depender do parlamentar, a criação de animais para extração de pele será proibida em Mato Grosso.  A proposta foi aprovada em segunda votação na Assembleia Legislativa e aguarda sanção governamental.

 

Sou Dayelle Ribeiro, redatora do portal CenárioMT, onde compartilho diariamente as principais notícias que agitam o cotidiano das cidades de Mato Grosso. Com um olhar atento para os eventos locais, meu objetivo é informar e conectar as pessoas com o que acontece em suas cidades. Acredito no poder da informação como ferramenta de transformação e estou sempre em busca de trazer conteúdo relevante e atualizado para nossos leitores. Vamos juntos explorar as histórias que moldam nosso estado!