Caro leitor do CenárioMT, sou Paulo Cesar, cheguei de Toledo no Paraná há alguns dias e fui falar com Rodrigo Lampugnani, ele responsável por este veículo de comunicação. Expliquei que gostaria de ter mais visibilidade com meus trabalhos e pedi sua ajuda (publicar meus textos). De pronto aceitou e pediu para analisar.
Em um segundo contato, recebi a notícia de que terei um espaço para mostrar aos leitores deste jornal, aquilo que gosto de fazer, escrever.
Bom, agora só resta por “a mão na massa” e contar com a aprovação também dos senhores leitores. “Nem mesmo Cristo agradou a todo mundo, logo, não tenho está pretensão”. Contudo, espero ser agradável.
Obrigado
Paulo Cesar
Segue meu primeiro texto neste portal de notícias.
Tá bom assim?
No interior quando alguém diz: “tá bom assim”, quer dizer, não precisa mais que isto, o quanto tem no copo (pinga), de sal (na carne), como ficou uma pintura e outras coisas do gênero é satisfatório. Há quem diga também que, tá bom e uma tábua de madeira grande. Contudo, há mais uma aplicação para o tá bom e está, cabe à interpretação de cada pessoa.
Então imagine, você é uma pessoa que tem muitos sonhos. Quer ver sua família e amigos todos bem, felizes, cheios da grana, status e outras falácias. Deseja ainda que amanhã ao acordar, para ir trabalhar, sua casa seja a dos sonhos, bem decorada e com um carrão o esperando na garagem. Quem não quer? Tá bom assim ou precisa mais?
Todos querem a casa dos sonhos e um carrão na garagem. Entretanto, será que um pouco menos, já não seria satisfatório? Uma casa e um carro, já é algo muito bom. O ÃO, pode ser ostentação e custar muito caro. É mesmo necessário tudo isto para ser feliz? Muitas pessoas diriam que não.
O ÃO (casão, carrão, peitão), muitas vezes custa à felicidade de uma pessoa, de um casal, da família toda. Correm atrás de um status, que não valerá todo aquele esforço, pois o bem maior, é o amor em sua casa.
Há pessoas que fazem academia o dia todo, regime de todo tipo para ter belas pernas, bum bum avantajado. Outros trabalham vinte horas por dia, para ter prazeres capitalistas, status em grandes empresas, mas em casa não são felizes. Algumas vezes são turistas em seus lares. Estão sempre em viagens de negócios, se apresentando em festas, desfrutando de falácias de um mundo fictício. Há quem faça por necessidade, porém, muitos por interesses.
Já parou para pensar, tá bom assim, vale a pena?
Isto foi tema da campanha da fraternidade de anos atrás: e a família, como vai? Isto é pessoal, cada um deve responder com seu tá bom assim, ou não.
Ser capa de revistas, às vezes não estampam sorrisos verdadeiros, reais. Muitas casas são pequenos palacetes, seus carros valem centenas de milhares de reais. Porém, levam uma vida bonita para os flashes e holofotes, mas em casa, não vivem a felicidade toda. E uma sociedade feliz, se inicia com uma família de bem com a vida.
Logo, se você tem um carro, uma boa casinha, uma família toda centrada, amigos verdadeiros. Vez ou outra convida pessoas que lhe fazem bem, para apreciarem um churrasco contigo.
Precisa mais que isto? Nada, tá bom assim.