Depois de cair fortemente em novembro, os preços do limão tahiti têm reagido neste começo de dezembro, apontam levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
Segundo o Centro de Pesquisas, o suporte vem da melhora pontual da demanda e da sinalização de retorno da indústria processadora às compras da fruta para moagem.
Pesquisadores explicam que, com a colheita em andamento e os preços em patamares baixos, as indústrias de suco e de óleo essencial procuram retomar a aquisição de matéria-prima para processamento, o que pode conferir um novo fôlego à comercialização de tahiti, à medida que deve drenar parte da oferta excedente e a conter a tendência de desvalorização.
Por outro lado, conforme pesquisas do Cepea, a disponibilidade de frutas maduras deve passar a crescer a partir de dezembro, atingindo um pico no primeiro trimestre de 2026, o que é um fator limitante para a recuperação de preços.
