Muitas lideranças do cenário agro brasileiro estiverem presentes na capital paulista para ouvir e debater alguns pontos futuros do agro, como o atual secretário de Agricultura de São Paulo, Francisco Matturro.
Tereza Cristina falou sobre a força do Brasil em produzir alimentos e parabenizou os produtores que mais uma vez estão a beira de bater um novo recorde na produção de grãos com aproximadamente 300 milhões de toneladas, na safra 2022.
Ela também falou sobre políticas e relações internacionais ligadas à agropecuária, e sobre a legislação referente a fertilizantes e defensivos agrícolas e a necessidade de uma produção nacional nesse setor.
“Temos um desafio na segurança alimentar e nos preços futuros. As indústrias vão precisar evoluir no ponto de vista da fabricação de moléculas biológicas aqui dentro do país em benefício da produção agrícola, disse Teresa Cristina.
Outros pontos importantes observados por Tereza durante o encontro:
-Brasil é o país com grande potencial de produzir de maneira sustentável;
– Plano Nacional de Fertilizante avançar e abrir espaço para o fosfato brasileiro com a reabertura de minas;
– Brasil consumindo menos arroz e o estado do Rio Grande do Sul mudando seu perfil para essa cultura;
-estimular assistência técnica com mais crédito para investimento para o pequeno agricultor;
O atual secretário de Agricultura de São Paulo, Francisco Matturro fez um balanço do trabalho paulista e exaltou o trabalho executado pela Secretaria com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), mencionando que o Estado de São Paulo é o único a ter a totalidade das propriedades rurais processadas e analisadas, de acordo com o Código Florestal.
O Secretário também falou sobre a reabertura das casas de agricultura no apoio a 188 mil propriedades com área abaixo de 20 hectares e a entrega de viaturas pelo Programa Segurança no Campo, Rotas Rurais, Milho São Paulo, Solo Fértil, a parceria com a Rede Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e sobre a aprovação da Lei dos Artesanais do Agro.
O Embaixador Alexandre Peña Ghisleni, discursou sobre aspectos agro econômicos (preços internacionais) com países parceiros do Brasil e prevê que até o fim do primeiro trimestre 2023, os EUA já publiquem sua lei para sustentabilidade.
“A União Européia também irá deixar para 2023 a publicação do documento texto anti-lei de desmatamento e é bem provável que Lei Britânica faça o mesmo, e períodos próximos”, lembrou o embaixador.