A safra de cana-de-açúcar 2024/25 segue cercada de incertezas, especialmente em relação ao volume que será processado e às produções de açúcar e etanol. Levantamentos realizados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que esses fatores estão diretamente relacionados aos impactos adversos da seca e dos incêndios que atingiram as plantações no final de agosto.
A demanda por etanol hidratado esteve baixa na última semana, resultando no segundo menor volume comercializado por usinas paulistas nesta temporada. Entre os dias 2 e 6 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ para o etanol hidratado registrou uma queda de 1,88%, fechando a R$ 2,5081 por litro, já descontados os impostos (ICMS e PIS/Cofins).
Em contrapartida, o preço do etanol anidro apresentou uma leve alta. O Indicador CEPEA/ESALQ para o anidro subiu 0,65%, atingindo R$ 2,9358 por litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins).
Esses dados refletem o cenário desafiador para o setor sucroenergético, que precisa lidar com as incertezas climáticas e as flutuações de mercado para garantir uma produção sustentável ao longo da safra.