Após anunciar, no dia 14 de novembro, a retirada da tarifa de 10% que havia sido aplicada em abril deste ano, o governo dos Estados Unidos comunicou, no último dia 20, a retirada do café da lista de produtos com sobretaxa de 40%.
Pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, indicam que a medida, que era aguardada pelo setor exportador brasileiro, foi recebida com muito otimismo. Vale lembrar que os embarques brasileiros de café estavam registrando lentidão na atual safra e isso vinha gerando preocupações entre agentes diante da possível perda de mercado para concorrentes.
Contudo, enquanto o grão in natura foi isento, o café solúvel segue com a sobretaxa de 50%, mesmo tendo os Estados Unidos como um dos principais destinos da produção brasileira. Assim, as negociações entre representantes brasileiros e norte-americanos devem continuar no intuito de tentar incluir o café solúvel na lista de isenções.
Quanto aos preços, mesmo com a notícia, os mercados externo e interno ainda vêm sendo influenciados pela menor oferta de café e pelos baixos estoques globais – esses fatores seguem dando suporte às cotações, indicam pesquisadores do Cepea.






















