Pressionadas pelo descompasso entre oferta e demanda, as cotações da mandioca caíram 4,4% na última semana, apontam levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Foi a desvalorização mais intensa para o período desde julho.
Segundo o Centro de Pesquisas, a colheita ganhou ritmo nos últimos dias, impulsionada pelo clima mais favorável, pela necessidade de capitalização dos produtores e por expectativas baixistas para o início de 2026.
Por outro lado, a demanda industrial vem se enfraquecendo, com empresas entrando em recesso ou em manutenção. Entre 1º e 5 de dezembro, o preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 530,81 (R$ 0,9232/grama de amido), queda de 4,4% em relação ao período anterior.
No comparativo com um ano atrás, a desvalorização é de 23,8%, em termos reais (deflacionado pelo IGP-DI). Para os derivados, pesquisas do Cepea mostram que a semana foi de menor movimentação tanto no mercado de fécula quanto no de farinha, com as cotações recuando na maioria das regiões acompanhadas.




















