Aproximando-se do CTECNO Araguaia, marcado para quinta-feira (1º.02), produtores de soja e milho associados à Aprosoja-MT (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso) estão ansiosos por insights sobre o manejo de cultivares da soja em solos siltosos. Com projeções de uma quebra de 21% na safra de soja em comparação com a safra anterior, os agricultores estão especialmente interessados em aprender e aplicar práticas que possam otimizar a produção.
De acordo com Rafael Siqueira, delegado do núcleo da Aprosoja-MT em Canarana, a comunidade agrícola está entusiasmada para explorar as pesquisas mais recentes e compreender como as práticas inovadoras podem ser implementadas em suas propriedades. Ele destaca a importância de obter conhecimento sobre questões como a aplicação de potássio e a época adequada para essas práticas.
“Existem várias dúvidas que o produtor tem, por exemplo: a parte de potássio, época de aplicação, que muitos produtores aplicam no plantio ou até pré-plantio, existe aplicação de 30, 10, 30, 40 dias após e sempre fica essa dúvida da real eficiência. A estação de pesquisa da Aprosoja-MT já vem mostrando pesquisas a longo prazo dessas diferenças e tendo essa pesquisa na nossa região, dá mais confiança para o produtor tomar a decisão e levar para casa uma certeza maior da operação que está fazendo”, disse.
Franklin Vaz, coordenador de projetos da Comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja-MT, observa que o manejo em solos siltosos ainda carece de informações detalhadas. O CTECNO Araguaia surge como uma oportunidade para fornecer aos agricultores dados e práticas que impulsionem a produtividade nas condições específicas desses solos.
“Os manejos que são praticados no CTECNO Araguaia, e estão se iniciando, são para que os produtores possam alavancar e maximizar a sua produtividade em solos siltosos, que se formos pesquisar na literatura sobre ele, tem muito pouco resultado no campo de busca, com poucas pesquisas e com o CTECNO, os agricultores terão mais informações à disposição”, afirmou.
O evento visa compartilhar pesquisas e práticas inovadoras, permitindo que os produtores enfrentem os desafios da safra de forma mais informada e eficiente.