Os preços do suíno vivo sofreram uma forte queda no final de maio, afetando todas as regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Entre as áreas acompanhadas, Minas Gerais apresentou as desvalorizações mais intensas.
De acordo com pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os preços resulta de uma oferta elevada combinada com uma demanda enfraquecida. O feriado de Corpus Christi, celebrado na quinta-feira, 30 de maio, também contribuiu para a baixa liquidez no mercado. Com menos dias úteis na semana, as escalas de abate dos frigoríficos foram reduzidas, diminuindo as compras de novos lotes de animais.
No mercado de carnes, a fraca procura levou os frigoríficos a adotarem a estratégia de reduzir os preços na tentativa de impulsionar as vendas. Os especialistas do Cepea explicam que essa tática visa melhorar a comercialização em um cenário de baixa demanda, agravando ainda mais a pressão sobre os preços do suíno vivo.
Com a queda nos preços, produtores de suínos enfrentam desafios adicionais, especialmente em Minas Gerais, onde a desvalorização tem sido mais acentuada. A expectativa é que o mercado continue a se ajustar às condições de oferta e demanda nas próximas semanas.