A Portaria nº 665 publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no último dia 21 reconheceu nacionalmente como livres de Febre Aftosa sem vacinação 17 Estados. Além de Mato Grosso, entram na lista o Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
Esse marco representa mais uma etapa cumprida do Plano Nacional de Vigilância contra Febre Aftosa (PNEFA), que visa pleitear em maio de 2025 à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o status internacional de livre de Febre Aftosa sem vacinação em todos os estados mencionados, bem como nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rondônia e Acre integralmente, além de algumas propriedades que já obtiveram esse reconhecimento nos estados de Mato Grosso e Amazonas.
Esse avanço atesta a eficácia do plano estratégico e do sistema de controle e vigilância do MAPA e dos órgãos de defesa sanitária estaduais.
Até que a OMSA se manifeste sobre o pleito internacional, o trânsito de bovinos, bubalinos, suínos e ovinos para os estados já reconhecidos internacionalmente permanece proibido.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) participa do PNEFA desde sua criação em 2017, integrando o Grupo Gestor Estadual. Para a instituição, esse é um importante marco para a pecuária do estado.
Além de possuir o maior rebanho bovino do Brasil, Mato Grosso também é reconhecido por sua excelente genética e pelo comércio de matrizes e reprodutores puros de origem ou com certificado especial de Inspeção e Produção (CEIP). O reconhecimento internacional do estado, previsto para maio de 2025, é aguardado com grande expectativa pelos produtores mato-grossenses e pelos consumidores dessa genética, principalmente nos estados de Rondônia e Acre.