Nos últimos dias, o movimento de queda nos preços do milho se intensificou, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) retornando aos patamares observados em dezembro. Esse cenário é resultado da combinação de uma menor demanda e da flexibilidade de parte dos vendedores. No geral, os negócios continuam ocorrendo em ritmo lento.
Os consumidores estão adotando uma postura de espera, aguardando possíveis novas desvalorizações do cereal no curto prazo. Essa expectativa está fundamentada no avanço da colheita da safra de verão, que tende a aumentar a disponibilidade de milho, especialmente na região Sul do país. Além disso, o ritmo crescente da colheita da soja contribui para a necessidade de liberação de espaços nos armazéns.
A pressão baixista nos preços é acentuada pela percepção do mercado de que a oferta tende a se ampliar, considerando a expectativa de uma safra expressiva. No entanto, é importante observar que a dinâmica do mercado pode sofrer alterações conforme o andamento da colheita e a evolução dos fatores climáticos ao longo das próximas semanas.
A redução nos preços do milho impacta positivamente os custos de produção em setores como avicultura e suinocultura, contribuindo para a melhoria do poder de compra desses produtores. O mercado permanece atento aos desdobramentos da safra e aos impactos nas cotações do milho, fatores que continuarão influenciando as estratégias e decisões dos agentes do setor agrícola e pecuário nos próximos períodos.