O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou, nesta segunda-feira (20), da retomada das atividades e obras de ampliação de uma planta frigorífica em Diamantino (MT). A unidade foi incendiada em junho deste ano e, desde então, foi iniciado um trabalho conjunto para a manutenção de empregos e da atividade que é considerada essencial para a economia da região.
Prevista para 2024, a conclusão das obras tornará a unidade a maior de processamento de carne bovina da América Latina com capacidade instalada de processamento de 3,6 mil cabeças por dia e 3 mil colaboradores.
“Cinco meses depois do acidente, quatro meses de construção, e hoje ver os trabalhadores aqui com equipamentos novos, tudo de última geração, tudo que garante a qualidade da carne brasileira para nós brasileiros e para o mundo todo é a confirmação de que o momento de incerteza já passou. Agora, com a reconstrução, teremos geração de impostos, geração de riqueza, e é isso que faz a economia girar”, disse Fávaro.
Neste início de retomada, a planta opera com capacidade de processamento de 600 cabeças de gado por dia, chegando a 1,8 mil nas próximas semanas. O plano da companhia com a nova instalação é, além dos equipamentos com tecnologia de ponta, ampliar em 2,4 vezes o volume de processamento de bovinos em relação à capacidade anterior.
Segundo o presidente da unidade, Renato Costa, o frigorífico também já se prepara para o atendimento das principais exigências dos mercados internacionais, incluindo o processamento halal. “A fábrica de Diamantino está sendo equipada com o que há de mais moderno em automação e com a mais alta tecnologia em processamento e congelamento de carne bovina, com foco em produtos de valor agregado e produtos porcionados”.
Após o incêndio que destruiu parcialmente fábrica, com prejuízo estimado em R$ 800 milhões, foi realizada uma força-tarefa com a participação do ministro Carlos Fávaro, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, além de autoridades municipais e estaduais visando garantir os 1,4 mil postos de trabalho. Com a medida, além da manutenção dos empregos, a realização das obras de ampliação está mais que dobrando os postos de trabalho diretos e incrementando a economia da região.