O mercado do feijão carioca segue operando em dois extremos. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os lotes comerciais registram quedas nas cotações devido ao alto volume de oferta e à menor qualidade dos grãos. Por outro lado, os feijões de notas superiores continuam valorizados, reflexo da escassez desses lotes no mercado.
Já no segmento do feijão preto, produtores tentam manter os preços de comercialização, mas a demanda segue enfraquecida, limitando reações mais expressivas nos valores.
No campo, a colheita avança nas principais regiões produtoras de ambos os tipos de feijão. De acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o dia 17 de fevereiro, 52,1% da área da primeira safra já havia sido colhida no Brasil.