O estado de Mato Grosso contribuiu com mais da metade das exportações brasileiras de milho em 2023, com 52,15% do total. Ao todo, foram 29,13 milhões de toneladas escoadas a partir do estado, um aumento de 18,6% comparado com os envios de 2022.
O aumento nas exportações foi impulsionado pela abertura de novos mercados, como a China, e pela entrada da maior produção da safra 2022/23, no segundo semestre do ano.
Em relação aos países importadores, o principal consumidor do cereal mato-grossense foi a China, que adquiriu 8,02 milhões de toneladas, seguido do Vietnã, com 2,21 milhões de toneladas e do Japão, com 2,07 milhões de toneladas.
Diante dos relatórios semanais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), é esperado que as exportações em janeiro de 2024 continuem aquecidas.
O plantio de milho no Brasil teve início neste mês de janeiro e até a sexta-feira (12) foi semeado 1,24% da área total estimada. Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a expectativa é que em 2024, haja redução na produção e na produtividade.
O órgão estima que sejam semeados mais de 7 milhões de hectares, área um pouco abaixo do ciclo anterior.
A redução na produção e na produtividade do milho em Mato Grosso em 2024 é resultado de uma série de fatores, incluindo: A redução da área plantada; O aumento dos custos de produção; As condições climáticas adversas.
A redução na produção e na produtividade do milho em Mato Grosso terá impactos negativos na economia do estado e do país.
A menor oferta de milho no mercado nacional deve levar a um aumento dos preços do cereal.
A menor produção de milho também deve levar a uma redução na arrecadação de impostos, como o ICMS e o PIS/Cofins.
O governo federal e os governos estaduais estão estudando medidas para mitigar os impactos da redução na produção e na produtividade do milho em Mato Grosso.