Apesar das chuvas registradas em grande parte das regiões produtoras de mandioca na última semana, os trabalhos de campo avançaram pouco, especialmente no que diz respeito à colheita. Segundo pesquisadores do Cepea, as precipitações volumosas aumentaram a umidade do solo além do ideal, dificultando a intensificação das atividades de colheita.
Esse cenário de solo excessivamente úmido, aliado à menor disponibilidade de lavouras com mais de 12 meses, resultou em uma oferta restrita de matéria-prima. De acordo com o Cepea, essa combinação de fatores elevou as cotações da raiz de mandioca pela quinta semana consecutiva.
A disponibilidade limitada de lavouras prontas para colheita, com mais de 12 meses, contribuiu significativamente para a escassez de matéria-prima. Esta menor oferta, em conjunto com as dificuldades operacionais causadas pelas chuvas, tem pressionado os preços para cima.
Os pesquisadores do Cepea continuarão a monitorar a situação das lavouras e as condições climáticas nas regiões produtoras de mandioca. A expectativa é que, com a melhoria das condições climáticas e a redução da umidade do solo, as atividades de colheita possam ser retomadas em um ritmo mais acelerado, ajudando a equilibrar a oferta e, possivelmente, estabilizar os preços no mercado.