Exportações da agropecuária brasileira é destaque

Objetivo é aprimorar políticas públicas, desenvolver programas e ações inclusivas para o fomento do cooperativismo e do comércio internacional sustentável

Fonte: MAPA

Com participação do Mapa, lançamento da política nacional destaca exportações da agropecuária brasileira
Com participação do Mapa, lançamento da política nacional destaca exportações da agropecuária brasileira

Integrante do Comitê Nacional para a Promoção da Cultura Exportadora e Execução da Política Nacional de Cultura Exportadora, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, participou do lançamento da Política Nacional da Cultura exportadora (PNCE) nesta segunda-feira (4), em Brasília, e destacou a participação da agropecuária brasileira nas exportações.

“Neste ano já conseguimos a abertura de 42 novos mercados para o Brasil, reforçando a grande vocação brasileira para a produção de alimentos, para a segurança alimentar e para a manutenção da paz global”, disse o secretário.

A PNCE busca aprimorar as políticas públicas do setor, desenvolvendo e fortalecendo programas, projetos e ações inclusivas para a maior inserção de empresas no comércio exterior brasileiro, além de proporcionar maior coordenação entre órgãos envolvidos em promoção do comércio exterior e apoiar o ingresso e a permanência de empresas no mercado externo.

Para o vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, há um desafio muito grande pela frente. “Essa é uma grande pauta, um desafio de além de exportar mais, incluir as pequenas empresas. O cooperativismo pode ser extremamente significativo para o Brasil inteiro exportar. Nós temos uma tarefa grande: exportar com o valor agregado”.

Para isso, o Mapa está reforçando sua participação no exterior. Está em andamento o processo de renovação dos quadros de adidos agrícolas com nove postos novos de trabalho ao redor do mundo e, para o ano que vem, outros 10 postos deverão ser criados.

“O papel dos adidos agrícolas no exterior tem sido fundamental para que possamos aumentar a participação dos produtos brasileiros no mundo”, reforçou Perosa.

Além disso, o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo, que vem sendo desenvolvido pelo governo federal por meio do Mapa, deverá impactar positivamente o crescimento das exportações brasileiras.

A proposta é converter cerca de 40 milhões de hectares de baixa produtividade em áreas agricultáveis, intensificando a produção de alimentos no Brasil, que, atualmente, ocupa o terceiro lugar no ranking mundial.

“Isso significa dizer que teremos, nos próximos 10 anos, quase metade da produção agrícola brasileira com índices de sustentabilidade avançados, com rastreabilidade e com certificação de carbono”, informou o secretário.

Estudo realizado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostra que empresas que exportam pagam salários mais altos, contratam mão de obra mais qualificada, são mais inovadoras e têm vida mais longa em relação às que atuam apenas no mercado interno.

 

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