O escoamento da produção agroindustrial via Porto de Rio Grande (RS) ganhou um impulso a partir da sexta-feira (08/04) com a entrega do Contorno Rodoviário de Pelotas pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura. A cerimônia de entrega do empreendimento ocorreu na sexta-feira (08/04) com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
As obras de duplicação na BR-116/398/RS vão garantir mais fluidez e segurança no trânsito da região, atendendo a uma demanda antiga dos moradores de Pelotas e região, que sofriam com tráfego intenso de caminhões pelas BR-392/116/RS. Agora, o entorno do município terá um trânsito mais confortável, rápido e seguro.
Intervenções
Totalizando 23 quilômetros, as intervenções foram executadas em duas etapas, sendo os primeiros 11 quilômetros entregues em agosto de 2018 e os últimos 12,7 quilômetros, que vão do Arroio Pelotas, na BR-116, ao canal São Gonçalo, na BR-392, entregues na sexta-feira.
A expansão do Contorno de Pelotas ganhou uma nova pista de rolamento, 11 viadutos, três pontes e ruas laterais. Foi construída também uma das obras de arte mais expressivas do município, uma trincheira na intersecção da BR-116 com a Avenida Cidade de Lisboa que vai auxiliar o fluxo do trânsito.
Produtos
As obras de duplicação, ampliação e melhoramentos do complexo viário urbano de Pelotas estão inseridas em um contexto bem maior: o eixo rodoviário Porto Alegre-Rio Grande. Parte do desenvolvimento econômico do estado passa pela duplicação dessas rodovias, por onde circula a parcela mais significativa da produção gaúcha com destino ao mercado externo, especialmente a safra agrícola exportada pelo porto marítimo de Rio Grande.
Em 2021, o Porto de Rio Grande exportou 45,18 milhões de toneladas, número recorde que deve ser ampliado com o acesso facilitado nas BRs 116 e 392. Os principais produtos escoados pelo terminal são milho, madeira e frango congelado, assim como calçados e fumo produzidos no estado, com destino a países como China, Arábia Saudita e Indonésia.
Com informações do Ministério da Infraestrutura