O aumento da demanda do mercado pela hortaliça e o seu maior valor agregado ao produtor rural, se comparado ao de outras hortaliças brássicas, tem feito com que a produção do brócolis seja cada vez mais vantajosa.
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Dados mostram que a cultura movimenta no Brasil, anualmente, em torno de R$ 1,2 bilhão no varejo, com uma produção de 290 mil toneladas, e crescimento médio de mercado entre 4 e 5% ao ano, segundo a Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM).
Segundo o último levantamento disponibilizado pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), foram comercializadas no último ano 15.364,01 toneladas de brócolis no estado de São Paulo, o que posiciona esta hortaliça como o 40° produto mais negociado no CEAGESP. Deste total, 45,4% foi de brócolis americano e 54,6% de brócolis ramoso.
Brócolis o ano todo
Em função do melhoramento genético, a produção de brócolis tem sido possível durante praticamente o ano todo em algumas regiões, já que a cultura tem melhor desempenho quando ele é cultivado em meses de temperatura amena.
As principais regiões produtoras hoje são a Serra Gaúcha, a Grande Curitiba, o Cinturão Verde de Santa Catarina, o Sul de Minas e São Paulo, mas o brócolis da variedade Master, possui aptidão para ser plantado em quase todo o território brasileiro, já que carrega consigo estabilidade e alta rusticidade, o que permite o plantio sob diferentes solos e condições de Clima.
Com ciclo médio de 60 a 70 dias pós-transplante, a variedade Master traz, ainda, arquitetura compacta da planta, que proporciona ao produtor vantagens quanto ao manejo nutricional e sanitário da lavoura.
“A cultivar apresenta floretes bem definidos, granulometria média, alto rendimento, peso, boa tolerância a doenças foliares, oferecendo bom aproveitamento comercial da lavoura mesmo plantada sob condições de clima adverso. O híbrido também é tolerante a vários defeitos fisiológicos que afetam a espécie como talo oco, brotações laterais e folhas na cabeça”, explica o Especialista em Brássicas e Folhosas, Silvio Nakagawa.
Tendência do clima
Até quarta-feira (14/09) há condições de chuva entre a faixa leste de São Paulo, Rio De Janeiro e o sul de Minas Gerais, porém com baixos acumulados. Na Região Sul do Brasil, a chuva dá uma trégua a partir do meio da semana. Mas, a partir do fim de semana retornam as condições para chuva com a formação de novas áreas de instabilidades.
Nos próximos dias, a expectativa é que a chuva fique concentrada na faixa litorânea entre Paraná e São Paulo até a Região Norte do Brasil. Os maiores acumulados serão observados no Paraná, sul de São Paulo e de Mato Grosso do Sul. Chove forte em áreas do oeste do Acre, noroeste do Amazonas e do Pará e em Roraima.
Entre o interior do Nordeste, Tocantins, leste do Pará, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, grande parte de Minas Gerais, o tempo firme e seco impede a formação de nuvens de nuvens de chuva e aumenta o risco para o surgimento de novos focos de incêndio e fumaça pode ser observada em algumas capitais da Região Norte.
Na região do Sealba, os acumulados de chuva previstos são baixos o que favorece a maturação e a colheita do feijão e do milho terceira safra. Mas, é insuficiente para lavouras que ainda estão em fase de enchimento de grãos no Nordeste da Bahia.
No Sul do Brasil, a previsão é de bastante chuva no leste e centro do estado. No norte gaúcho, a chuva é localizada intercalando períodos de tempo firme sem prejudicar os trabalhos no campo.
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