A colheita de algodão nas fazendas da Bom Futuro está quase finalizada. Dos 167,3 mil hectares cultivados, 158,2 mil hectares (95%) já haviam sido colhidos na segunda-feira (08), data da última divulgação.
O ritmo está bem acelerado em comparação com a colheita em todo Mato Grosso, que, segundo o Instituto Mato–grossense de Economia Agropecuária (Imea), colheu 58,24% da área de 1,18 milhão de hectares.
As condições climáticas desta safra não favoreceram o algodão em Mato Grosso. O excesso de chuva no plantio, período de seca e frio atrapalharam o crescimento das plantas. De acordo com Inácio Modesto Filho, diretor de Produção da Bom Futuro, haverá diminuição da produção em relação à safra anterior.
“Todas estas condições adversas estão sendo verificadas na colheita com perda na produção. Nas fazendas da Bom Futuro, a média é de perda de 27% em relação à safra passada e com maiores prejuízos na região de Sapezal”, explica.
Já nas propriedades da região da BR-163, como Lucas do Rio Verde e Ipiranga do Norte, a produtividade foi normal. Segundo o diretor, a média está em 250@ de pluma, abaixo das médias anteriores de 335@ de pluma. Apesar das intercorrências desta safra, a Bom Futuro não diminuirá a área plantada de algodão para a safra 2022/23.