A categoria espumantes apresentou a alta mais expressiva (166,5%), registrando US$ 1 milhão. Destacam-se também as exportações de vinho tinto, Cabernet Sauvignon, engarrafado, totalizando US$ 22 milhões, 4,7% a mais do que em 2021. Já as vendas do vinho tinto engarrafado, Carmenere, avançaram 2,6%, somando mais de US$ 14 milhões, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. As informações são do ProChile – instituição do Ministério das Relações Exteriores do Chile.
Ainda segundo o ProChile, o país detém hoje 44,29% de participação no mercado brasileiro, com Brasil representando o 4º lugar de destino dos vinhos chilenos. Em primeira posição está a da China, com US$ 261 milhões, seguido pelo Reino Unido, com US$ 183 milhões e os Estados Unidos, com US$ 179 milhões.
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Além da versatilidade, qualidade e sabor que os vinhos chilenos conferem, a razão para esse resultado está em o Chile ser um dos principais parceiros comerciais do Brasil e se posicionar como país de origem de vinhos Premium, ricos em diversidade, qualidade e sustentáveis.
O acordo de livre comércio em vigor entre os dois países desde janeiro de 2021 permite que os produtos exportados estejam isentos da tarifa de importação. Mesmo em meio a um cenário de inflação, há uma demanda crescente por vinhos premium, principalmente vindos do setor de turismo e de restaurantes.
“Há mais de 20 anos, somos o principal fornecedor de vinhos para o Brasil, tanto em valor quanto em volume. E essa boa relação comercial que dispomos com o Brasil nos leva a alcançar resultados cada vez mais altos”, diz Hugo Corales, diretor comercial do ProChile no Brasil.
Hoje, o país andino conta com 356 vinícolas exportadoras e uma oferta diversificada de vinhos de nicho, autor, pequena produção, naturais, orgânicos e biodinâmicos.