O consumo de carne bovina nos Estados Unidos ultrapassou a produção nacional em 996 mil toneladas, tornando o país dependente de importações para atender sua própria demanda. O cenário coloca o Brasil em uma posição de destaque entre os principais exportadores mundiais, sendo o único com saldo entre produção e consumo superior a 3,6 milhões de toneladas – mais precisamente 3,69 milhões de toneladas disponíveis para exportação.
Além do Brasil, a Austrália também figura como um possível fornecedor relevante, com um saldo de 1,94 milhão de toneladas. No entanto, a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional segue sendo um diferencial, com preços mais acessíveis em relação aos concorrentes.
Outros países como Paraguai e Uruguai também possuem excedentes na produção, de 480 mil e 425 mil toneladas, respectivamente. Contudo, essas nações já operam com mercados consolidados, o que limita a disponibilidade de redirecionamento de oferta para novos parceiros como os EUA.
Com a alta demanda dos norte-americanos e a menor produção local, cresce a relevância estratégica do Brasil como fornecedor estável e competitivo, o que pode abrir novas oportunidades comerciais para a cadeia da carne bovina brasileira em 2025 e nos próximos anos.
