AgroNotícias: CNA e Frente Parlamentar da Agropecuária, discutem reforma tributária

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REFORMA TRIBUTÁRIA
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) realizaram, uma reunião para discutir a proposta de reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional e os impactos para o setor e para a sociedade. Na abertura da reunião, o presidente da CNA, João Martins, reafirmou a disposição da CNA em colaborar com a Frente na discussão do tema.
FERTILIZANTES
Os desafios do Brasil para aumentar sua produção de fertilizantes e diminuir a dependência externa nessa área dominaram os debates na primeira reunião do novo Confert (Conselho Nacional de Fertilizantes), realizada na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em Brasília. A reunião foi presidida pelo vice-presidente e ministro do MDIC Geraldo Alckmin e teve a participação de outros dois ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.
RENEGOCIAÇÃO
A Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados promoveu Audiência Pública com representantes do setor produtivo e de instituições financeiras para discutir o Projeto de Lei 8676/17, que simplifica a renegociação do crédito rural. Relatora do projeto e do requerimento para discussão, a deputada Coronel Fernanda (PL-MT), destacou que é preciso traçar um diagnóstico real a respeito da inadimplência relacionada ao crédito rural no Brasil.
TRIGO
A semeadura de trigo da nova temporada avança no Sul do Brasil e também no maior fornecedor nacional, a Argentina. A Conab indica que 40,9% das lavouras de trigo do País haviam sido semeadas até o dia 3 de junho, e, na Argentina, a Bolsa de Cereales divulgou que a semeadura atingiu 19,5% da área destinada ao cereal. Quanto aos preços, levantamento do Cepea mostra que seguem em baixa, sobretudo devido ao baixo ritmo de negócios.
HIDROGÊNIO VERDE
A Comissão Especial da Transição Energética e Produção do Hidrogênio Verde aprovou, seu plano de trabalho para 2023, com previsão de publicar um relatório com contribuições para um marco regulatório em novembro. A Comissão foi instalada na Câmara dos Deputados no final de maio deste ano. Conforme a Câmara, estão previstas 12 audiências públicas e seis reuniões deliberativas, além de quatro mesas redondas externas.
PAA
As organizações fornecedoras terão mais tempo para enviar as propostas de Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A nova data limite para o envio da documentação passou para o dia 30 de junho. A decisão foi aprovada pelo Grupo Gestor do PAA, composto por representantes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério da Fazenda e da Conab.
EMBRAPA
Em reunião, o Conselho de Administração da Embrapa (Consad) aprovou os planos de trabalho e empossou dois novos diretores-executivos. Em seus discursos de posse, eles ressaltaram a valorização das pessoas como um dos principais compromissos da nova gestão com a presidente Silvia Massruhá. Além do enfoque nas pessoas como principal capital da Empresa, também o compromisso com uma agricultura cada vez mais sustentável para os próximos 50 anos.
AMÉRICA
O secretário do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), Tom Vilsack, anunciou que o USDA está fazendo investimentos que criarão novos e melhores mercados para produtores agrícolas e empresas de alimentos em 19 estados da América rural. “A Administração Biden-Harris e o USDA estão defendendo os agricultores e pecuaristas da América, expandindo a capacidade de processamento, criando mercados mais justos, mais fluxos de receita e oportunidades de mercado que ajudam a reduzir os custos de alimentos para as famílias no supermercado”, disse o secretário Vilsack.
FAO
Prevê-se que a conta mundial de importação de alimentos atinja um novo recorde este ano, embora se preveja que cresça a um ritmo muito mais lento em comparação com o ano passado, à medida que os preços mundiais aumentam, impulsionados por cotações mais altas de frutas, vegetais, açúcar e laticínios produtos, reduzem a demanda, especialmente nos países economicamente mais vulneráveis. (Com informações de assessorias)
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