O prefeito municipal de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, considerando às medidas de prevenção a disseminação ao Coronavírus e, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde e do Comitê de Enfrentamento ao Covid 19, determinou a suspensão das aulas nas 164 unidades que compõem a rede pública municipal de Educação no período de 23 de março ao dia 5 de abril de 2020. As novas tratativas serão inseridas ao Decreto Municipal 7.839/2020.
A adoção da providência foi avaliada durante reunião realizada na tarde de hoje (17), com equipe técnica e secretários municipais. Preocupado com as mais de dez mil crianças em situação de vulnerabilidade social matriculadas na rede municipal, o prefeito determinou a formatação de um planejamento que minimize os impactos para esse público.
“Mais de dez mil estudantes têm a merenda como seu único alimento diário. Dependem da escola para poder comer. Isso toca fundo a alma, do prefeito, da primeira-dama, mas não posso me manter omisso. Por isso, e segundo as orientações do Ministério da Saúde, eu decidi pela suspensão, mas com profunda dor na alma”, lamentou.
Conforme o secretário municipal de Educação, Alex Vieira, os alunos na faixa etária de zero a cinco anos estarão dispensados sem atividades. Já os alunos do Ensino Fundamental (1° ao 9º Ano) e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) irão receber apoio as atividades educacionais na forma virtual (EAD). Hoje, a rede municipal atende a 54 mil alunos.
Ele pondera que as famílias dos alunos que não conseguirem acesso à internet via ao celular e ou computador, poderão retirar as atividades impressas nas unidades de ensino. “Lembrando que estas medidas, além de serem para evitar o contágio do Covid tem a função de manter o elo com a comunidade escolar evitando o isolamento social dos nossos alunos”.
A primeira-dama Márcia Pinheiro, durante às discussões, avaliou que à Prefeitura de Cuiabá também terá de suspender às atividades dos programas Siminina e Bom de Bola, Bom de Escola. “Nossa prioridade é cuidar da vida das nossas crianças e esse isolamento faz-se necessário”.
“Não obstante a todo o cenário, não podemos ficar omissos. A responsabilidade e seriedade são exigidas. Não existe motivo para pânico ou histeria coletiva. É um momento de serenidade e de muita responsabilidade. Repito: não é o momento de pânico. Juntos, com fé em Deus vamos superar esse momento de aflição e apreensão”, avalia Emanuel Pinheiro.