Escoamento de produção é suspenso e caminhões formam filas após rios transbordarem em rodovias de MT

Em alguns pontos, onde os motoristas se arriscam a passar, a água chega na altura da cabine dos caminhões

Fonte: Por G1 MT e TV Centro América

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Motoristas arriscam passar em BRs alagadas — Foto: TVCA/Reprodução

O escoamento da produção de leite foi suspenso depois que os rios Vermelho e Ronuro, entre os municípios de Castanheira, Juruena e Paranatinga, transbordaram por causa das chuvas registradas nas últimas semanas. O nível do Rio Vermelho subiu muito e a água passou por cima do leito da BR-174, que ainda é de terra. O tráfego na região está interrompido.

O trecho é o único que liga Juína, no noroeste do estado, a municípios vizinhos. A região mais crítica está entre Castanheira e Juruena, na altura do Rio Vermelho.

Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), disse que mantém equipes no local e aguarda as águas baixarem e o volume de chuva diminuir, para ver o que poderá ser feito para melhorar a trafegabilidade da rodovia.

Trechos das BRs 174 e 242 foram interrompidos para o tráfego de veículos por causa dos atoleiros e alagamentos causados pelo transbordamento dos rios. Os caminhões que faziam o transporte do leite estão parados nas estradas e uma fila já se formou.

Em alguns pontos, onde os motoristas se arriscam a passar, a água chega na altura da cabine dos caminhões.

A região é conhecida por ter uma economia forte na pecuária, na produção de leite e também de madeira.

Os moradores da região afirmaram que esperam por um asfalto nas Brs para que os atoleiros sejam evitados no período de chuva.

Ribeirinhos são monitorados

A Defesa Civil de em Rondonópolis também está monitorando as casas de 140 famílias ribeirinhas devido ao risco de transbordamento do Rio Vermelho.

Segundo a Defesa Civil, quando chove muito o Rio Vermelho enche e o Rio Arareau represa. O nível dos dois rios sobe e alaga as casas próximas.

Nesta semana, o nível do Rio Vermelho atingiu quatro metros e 50 centímetros e deixou as famílias em alerta.

Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.