Com uma produção média de 500 toneladas por mês, Mato Grosso ocupa o quarto lugar na produção nacional de arroz, ficando atrás de Tocantis, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que é o maior produtor.
O mercado de arroz em Mato Grosso, segundo especialistas, já foi mais movimentado. No entanto, mesmo com uma queda na produção, os mercados não ficam desabastecidos com o produto.
Nos últimos 20 anos, houve uma queda de 82% na produção de arroz no estado.
Em 2000, eram cultivados cerca de 675 mil hectares do grão. Na safra 2009/2010 a área caiu para 247 mil hectares. Já na última safra não passou de 121 mil hectares.
O cultivo de arroz sempre foi feito em áreas novas. O arroz era usado para formar os primeiros plantios de uma lavoura e depois os agricultores partiam para uma produção mais lucrativa.
Em Mato Grosso, a maioria dos produtores fazem duas safras por ano. Uma de soja e outra de milho e o arroz acaba ficando como uma alternativa para rotacionar os cultivos ou recuperar o solo.
Uma indústria de arroz em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, recebe arroz de produtores de Mato Grosso e outros estados. No local, é feito o processo básico para o produto chegar até o consumidor final.
“Nossa empresa é média. Hoje fornecemos cerca de 25 a 30 mil fardos de 30 kg por mês e é isso que temos de produção e venda”, explicou o empresário Rogério dos Santos Mendonça .
O Sindicato Estadual das Indústrias ressaltou que está atento ao cultivo e ao incentivo para o consumo maior do grão.
“Temos capacidade de beneficiar 600 mil toneladas de arroz e o nosso consumo interno é cera de 230 mil toneladas”, disse o presidente do sindicato, Rodrigo dos Santos Mendonça .
O arroz mais consumido no estado é o arroz branco, mas as empresas também fabricam arroz negro, integral e especial para sushi.
A nutricionista Roberta Sanchez afirmou que o arroz combinado com outros ingredientes é uma ótima refeição para quem deseja uma saúde melhor.
“Quando ele é combinado com outros grãos, como o feijão, ele acaba sendo uma dupla perfeita na combinação de aminoácidos essenciais. Os aminoácidos fazem parte da nossa estrutura e na formação das nossas células, então preciso dessa dupla dinâmica”, ressaltou.