Feira de Ciências do Médio-Norte Mato-grossense premia 12 alunos com bolsas do CNPq

Ao todo, na primeira etapa, foram avaliados 61 trabalhos científicos e investigativos. Trinta foram classificados para a segunda etapa

Fonte: Por Ascom Prefeitura/Neri Malheiros

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Muito expectativa e emoção marcaram o encerramento da Feira de Ciências do Médio-Norte Mato-grossense (FeCi-MN/MT), na tarde deste domingo, 24, no Centro de Eventos Roberto Munaretto, em Lucas do Rio Verde. Era o momento de conhecer os 12 trabalhos e os 12 alunos destaques e também os 12 ganhadores das bolsas de iniciação científica que serão concedidas pelo Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

De sexta a domingo, o evento organizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat/Campus de Barra do Bugres), reuniu alunos, professores, pesquisadores, acadêmicos, avaliadores e visitantes que prestigiaram a mostra de trabalhos científicos e investigativos, oficinas, rodas de conversa temáticas, palestras, exposições, minicursos, carreta tecnológica e planetário móvel.

Ao todo, na primeira etapa, foram avaliados 61 trabalhos científicos e investigativos – 40 de estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e 21 de estudantes do Ensino Médio e do Médio Técnico oriundos dos 16 municípios pertencentes à área territorial da região Médio-Norte de Mato Grosso. Desse total, 30 foram classificados para a segunda etapa.

Para concorrer às bolsas de estudo, 67 candidatos foram inicialmente selecionados, 38 do Ensino Fundamental, sendo 27 meninas e 11 meninos, e 27 do Ensino Médio e Médio Técnico, sendo 19 meninas e 10 meninos. No final, alguns estudantes acumularam indicações e, além de terem sido escolhidos como destaques entre os participantes, conquistaram bolsas e ainda viram seus trabalhos reconhecidos entre os melhores da feira.

Este foi o caso da aluna Fabíola da Silva Braga, do 9º ano da Escola Fredolino Vieira Barros, que teve seu empenho triplamente recompensado ao  ver seu nome e seu trabalho sobre robótica sustentável entre os destaques e ser anunciada como uma das ganhadoras das bolsas de iniciação científica. “A feira tem uma importância muito grande porque hoje em dia o número de mulheres nos ramos da ciência é muito pouco em relação aos homens e quanto mais a gente procurar saber e se informar na ciência é melhor para a gente”, define.

A secretária municipal de Educação, Cleusa Marchezan De Marco, que sonhava com a retomada da realização das feiras de ciências do município, fez um balanço positivo do evento e disse que os estudantes surpreenderam com o alto nível dos trabalhos. “É com muita alegria que avaliamos o resultado final da feira. Aqui nós tivemos 61 trabalhos de iniciação científica e de pesquisa, alguns deles voltados para problemáticas sociais, sendo compartilhados com toda a comunidade de Lucas do Rio Verde. Foi um evento de grande integração e de socialização do conhecimento e de descoberta de talentos”, avalia.

Segundo ela, as feiras cumprem um papel relevante para o conhecimento e a qualidade da educação básica de todos os municípios participantes. “Quando os alunos têm oportunidade, quando são instigados e provocados, vão muito além do que se espera deles. Daqui dessas feiras sairão futuros professores, futuros pesquisadores, que irão apresentar soluções para o nosso desenvolvimento científico, tecnológico e inovação”, observa.

Coordenadora da FeCi-MN/MT, a professora Marfa Magali Roehrs, destacou todo o cuidado para que o processo avaliativo fosse suficientemente criterioso para selecionar os trabalhos e os alunos que realmente mais se destacaram entre os inscritos. “Queríamos que o resultado final fosse o mais justo possível e expressasse toda a metodologia e caráter científico que representa a feira. Acredito que o evento superou nossas expectativas e tivemos aqui trabalhos de alto gabarito que esperamos serem a tônica de todas as próximas feiras”, frisa.

A FeCi-MN/MT contou com o aval do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e colaboração da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).

O território do Médio-Norte Mato-grossense abrange os municípios de Cláudia, Feliz Natal, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Lucas do Rio Verde, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Santa Carmem, Santa Rita do Trivelato, São José do Rio Claro, Sinop, Sorriso, Tapurah, União do Sul e Vera.

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