Comer pepino ficou mais caro em Mato Grosso

O excesso de chuvas e o aumento de pragas prejudicaram a produção na Baixada Cuiabana que teve reajuste de mais de 60% em apenas uma semana.

Fonte: CenárioMT

Pragas e chuvas faz a oferta de pepino cair e inflaciona preços
Cenoura, pimentão e melancia também tiveram reajuste de 15 a 25% no mesmo período - Foto por: Luciana Cury/Seaf

Pragas e chuvas influenciam supervalorização no preço do pepino em Mato Grosso

Comer pepino ficou mais caro nessa primeira semana de maio. O excesso de chuvas e o aumento de pragas prejudicaram a produção na Baixada Cuiabana, causando prejuízos para pequenos agricultores. De acordo com o levantamento semanal realizado pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), o preço do pepino saltou 65% em apenas 7 dias. De R$ 30, a caixa com 21 quilos subiu para R$ 50. Na terça-feira (7), o pepino estava a um valor médio de R$ 6,79 nas gôndolas dos supermercados de Cuiabá.

O engenheiro agrônomo da Seaf, Luiz Henrique Carvalho, explica que aumento do preço do pepino é consequência da menor oferta do produto. Outros três itens hortifrutigranjeiros também tiveram alta no valor de comercialização: o pimentão, a cenoura e a melancia. A caixa com 22 quilos de cenoura está com preço de R$ 70, enquanto que na semana passada essa mesma quantidade custava R$ 60. O quilo da melancia graúda era cotado a R$ 1,30, na terça passada. Hoje custa R$ 1,50. Tanto a cenoura quanto a melancia tiveram alta de 15% nos preços. Já com o pimentão, a inflação no preço foi de 25%. De R$ 40, a caixa com 10 quilos saltou para R$ 50.

A vagem e o tomate estão na contramão desse aumento, ao terem redução no preço comercializado. A queda no valor do tomate foi de 15%, passando de R$ 118 para R$ 100 a caixa com 20 quilos. Já a da vagem teve redução de 12%, com preço de R$ 80 na semana passada, para R$ 70 hoje a caixa com 12 quilos.

A cotação de preços dos principais produtos da agricultura familiar é realizada semanalmente, toda terça-feira, a partir 5h, por técnicos da Seaf, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e Prefeitura de Cuiabá. A pesquisa de preço é realizada na Central de Abastecimento de Cuiabá, levando em conta o preço mínimo, mais comum e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino.

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