Integrantes de torcidas organizadas de Vasco e Botafogo são presos no Rio de Janeiro

Dos 10 mandados de prisão expedidos, ao menos sete já tinham sido cumpridos até as 10h

Fonte: G1 — Rio de Janeiro

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G1 — Rio de Janeiro

Agentes da Polícia Civil fazem uma operação, neste sábado (20), para prender integrantes de torcidas organizadas do Vasco e do Botafogo. De acordo com a corporação, a investigação da 18ª DP (Praça da Bandeira) apura a agressão a policiais.

Dos 10 mandados de prisão expedidos, ao menos sete já tinham sido cumpridos até as 10h. Entre os presos, dois são da torcida do Botafogo e cinco do Vasco.

Na casa dos integrantes, os agentes também apreenderam camisas e outros materiais utilizados nas torcidas organizadas. Entre as apreensões, havia uma camisa da Raça Rubro Negra, torcida organizada do Flamengo.

Segundo a polícia, ela é como um “prêmio” para os torcedores das organizadas do Vasco e Botafogo que entram na briga. Nesse caso, a camisa foi roubada de um torcedor do Flamengo que ficou ferido em um dos confrontos.

Briga na final da Taça Guanabara

A confusão entre torcedores e policiais militares que deu origem às prisões ocorreu no dia 17 de fevereiro, no Maracanã, durante um jogo entre Vasco e Fluminense. Integrantes da Fúria Jovem do Botafogo, aliados da Força Jovem do Vasco, participaram do ataque. Juntos, eles agrediram policiais militares do Regimento de Cavalaria.

A confusão começou antes mesmo do jogo, no mês retrasado. Houve uma briga judicial entre os clubes para saber qual torcida ocuparia o setor sul do estádio. A partida começou com com os portões fechados e, posteriormente, foi liberada a entrada das torcidas.

Segundo a investigação, torcedores de uma organizada do Vasco ficaram “agitados” e passaram a forçar as grades para entrar no estádio. Com isso, segundo a polícia, agentes montados em cavalos foram ao local para impedir a entrada irregular.

A investigação aponta ainda que os torcedores passaram hostilizar a equipe policial, com agressões, arremesso de pedras e fogos de artifício. Até os cavalos ficaram feridos.

A operação deste sábado contou com apoio do Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (Bepe) da Polícia Militar, que ajudou a identificar os suspeitos.