Como fica o recesso de fim de ano em 2025? Veja o que para e o que continua funcionando em Brasília

Fonte: CenárioMT

Recesso muda rotina do Judiciário, Congresso e Executivo; veja o que para e o que segue funcionando em Brasília

Congresso, STF e Executivo entram em regime especial entre o Natal e o Ano Novo

Com a chegada das festas de Natal e Ano Novo, o funcionamento dos Três Poderes em Brasília passa por mudanças importantes. Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Poder Executivo entram em regime especial de trabalho, com suspensão de atividades regulares e manutenção apenas de serviços considerados essenciais.

O recesso segue o calendário institucional oficial e ocorre todos os anos, permitindo a reorganização das agendas para o início de 2026. Apesar da pausa, decisões urgentes e atendimentos indispensáveis seguem garantidos.

Recesso no Congresso Nacional

O Congresso Nacional, formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, entra em recesso parlamentar a partir de 23 de dezembro de 2025, com retorno previsto para 1º de fevereiro de 2026.

Durante esse período:

  • Ficam suspensas as sessões deliberativas da Câmara e do Senado;
  • Comissões permanentes e audiências públicas não funcionam;
  • Projetos em tramitação ficam parados, salvo exceções.

Sessões extraordinárias podem ser convocadas caso haja necessidade urgente, como votação de medidas provisórias ou temas considerados inadiáveis. Atividades administrativas internas e trabalhos de gabinete podem continuar normalmente.

Com o início do recesso, propostas como a PEC da Segurança e o projeto de lei Antifacção ficaram para discussão apenas em 2026, já que não houve consenso até o encerramento do ano legislativo.

Recesso no Supremo Tribunal Federal

No Supremo Tribunal Federal (STF), o recesso começa nesta semana e segue até 6 de janeiro de 2026. Durante esse intervalo, não há expediente regular, e o tribunal passa a operar em regime de plantão judiciário.

O que muda no STF:

  • Julgamentos e audiências ficam suspensos;
  • Apenas medidas urgentes são analisadas, como pedidos de liberdade e decisões cautelares;
  • Os prazos processuais ficam suspensos até 31 de janeiro, com exceção de casos penais específicos.

Na prática, isso significa que prazos em andamento antes do recesso ficam congelados e voltam a correr somente após o fim da suspensão, pelo tempo restante.

Recesso no Poder Executivo Federal

No Poder Executivo Federal, o ritmo também desacelera no fim do ano. A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva costuma ficar sem compromissos públicos e políticos entre o Natal e o Ano Novo, período tradicionalmente reservado ao descanso.

Para os servidores públicos federais, o recesso está dividido em dois períodos:

  • 22 a 26 de dezembro de 2025, em razão do Natal;
  • 29 de dezembro de 2025 a 2 de janeiro de 2026, por conta do Ano Novo.

Durante essas datas, os órgãos públicos organizam escalas de revezamento para garantir o funcionamento de serviços essenciais, principalmente aqueles que atendem diretamente a população.

O que continua funcionando durante o recesso?

Mesmo com a redução das atividades institucionais:

  • Serviços essenciais do Executivo seguem ativos;
  • O STF mantém plantão para análise de casos urgentes;
  • O Congresso pode ser convocado em situações excepcionais.

O funcionamento pleno dos Três Poderes é retomado gradualmente ao longo de janeiro, com a volta oficial das atividades legislativas em fevereiro de 2026.

O recesso de fim de ano garante uma pausa institucional, mas mantém o Estado em funcionamento para assegurar direitos, serviços básicos e decisões emergenciais durante o período de festas.

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Rodrigo Lampugnani, formado em Ciência da Computação, é fundador do CenárioMT. Inovador no jornalismo digital. Rodrigo Lampugnani é especializado em notícias do Agro, futebol, astrologia e cobertura regional de Mato Grosso. Produz análises esportivas, horóscopos diários e reportagens locais com foco no desenvolvimento do Estado.