O lançamento do foguete hanbit-nano, a partir do centro de lançamento de alcântara, no maranhão, foi adiado para as 21h30 desta sexta-feira (19). A operação marca o primeiro lançamento comercial de um veículo espacial realizado em território brasileiro.
Inicialmente programado para a última quarta-feira (17), o lançamento foi suspenso após a identificação de uma anomalia em parte do sistema de refrigeração do oxidante do combustível durante a fase final de verificação. A empresa responsável decidiu substituir componentes para garantir a segurança da missão.
Em nota, a innospace informou que a alteração no cronograma é uma medida técnica preventiva, sem relação com falhas estruturais do foguete ou das instalações em solo, e que a decisão considerou também fatores climáticos.
Após um novo reagendamento para as 15h45 desta sexta-feira, a operação foi novamente postergada para o período noturno. Segundo a força aérea brasileira (fab), responsável pela condução do lançamento, a janela de lançamento permanece aberta até o dia 22 de dezembro.
Ao longo do dia, equipes técnicas avaliam diversos sistemas do veículo, como pressão dos tanques, ignição, softwares embarcados e condições meteorológicas. Vento, chuva e descargas elétricas estão entre os fatores que mais provocam adiamentos em lançamentos espaciais no mundo.
Mesmo após a decolagem, o monitoramento da trajetória continua. Caso seja identificado qualquer desvio relevante, o voo pode ser interrompido de forma controlada, seguindo protocolos de segurança.
O foguete possui 21,8 metros de comprimento, 1,4 metro de diâmetro e cerca de 20 toneladas. A missão prevê o envio de satélites para a órbita baixa da terra, a aproximadamente 300 quilômetros de altitude.
No total, oito cargas úteis estão acondicionadas na coifa: cinco pequenos satélites e três dispositivos experimentais desenvolvidos por instituições e empresas do brasil e da índia. O sistema de propulsão do veículo é híbrido, combinando combustível sólido e líquido.






















