Mato Grosso encerra 2025 consolidando-se como uma das economias mais dinâmicas do país. O Estado consolidou um dos melhores desempenhos econômicos do Brasil: alcançou R$ 273 bilhões em Produto Interno Bruto (PIB), mantendo participação de 2,5% na economia nacional.
Além disso, registrou a menor taxa de desocupação entre os estados, de apenas 2,3%, figurando com o menor desempenho do país.
A indústria tem sua contribuição nesse cenário de números positivos. O estado também avançou de forma consistente, passando de 191.119 trabalhadores em 2023 para 201.970 em 2024 — um crescimento superior a 10,8 mil novos empregos formais.
Conforme o Observatório de Mato Grosso, os dados mais recentes divulgados mostram que o crescimento do PIB mato-grossense em 2023 foi de 12,9%, superando amplamente a média brasileira de 3,2%.
A estrutura produtiva estadual permanece diversificada, com serviços respondendo por 52% do PIB, agropecuária por 34% e indústria por 15%, setor que somou R$ 36 bilhões no período. O avanço foi impulsionado principalmente pela indústria de transformação, que cresceu 6,96%, com destaque para alimentos e biocombustíveis. O PIB per capita atingiu R$ 74,6 mil, o terceiro maior do Brasil.
Para o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, os números refletem um processo consistente de amadurecimento da indústria estadual. “Mato Grosso construiu um ambiente produtivo forte, integrado e competitivo. A indústria vem agregando valor à produção, gerando empregos de qualidade e ampliando sua participação no desenvolvimento econômico do estado. Esses resultados mostram que estamos no caminho certo, com uma base industrial cada vez mais diversificada e conectada à inovação”, destaca.
Setores
No campo produtivo, o estado manteve posições de liderança nacional em cadeias estratégicas. Em 2025, Mato Grosso foi novamente o maior produtor de biodiesel do país, com 1,83 bilhão de litros, crescimento de 12,5% em relação ao ano anterior, e o segundo maior produtor de etanol (cana e milho), com 5,89 bilhões de litros, alta de 7,09% no acumulado de janeiro a outubro.
A cadeia da carne também segue como um dos pilares da indústria estadual: em 2024, Mato Grosso liderou a produção nacional de carne bovina, com 1,95 milhão de toneladas.
No setor florestal, o estado foi o maior produtor de lenha (3,6 milhões de m³) e ocupou a segunda posição na produção de madeira em tora, com 2,6 milhões de m³, reforçando a relevância industrial e exportadora dessas atividades.
Mercado de trabalho e expansão da indústria
O fortalecimento da indústria se reflete diretamente no mercado de trabalho. No terceiro trimestre de 2025, Mato Grosso registrou a menor taxa de desocupação do Brasil, de 2,3%, empatado com Santa Catarina. O estado contabilizou 2,02 milhões de pessoas ocupadas e apenas 48 mil desocupadas, com redução de 17,24% no desemprego em relação ao trimestre anterior.
A informalidade também apresentou queda, recuando para 34,2%, o sétimo menor índice do país, além de Mato Grosso registrar o menor percentual de pessoas fora da força de trabalho do Brasil, com 31,29% da população em idade ativa.
A indústria segue como uma das principais geradoras de empregos formais. Dados da RAIS parcial de 2024 indicam que o setor superou a marca de 200 mil trabalhadores, passando de 191.119 empregos em 2023 para 201.970 em 2024, um acréscimo de mais de 10,8 mil postos formais.
A indústria de transformação liderou a expansão, especialmente no segmento de abate e fabricação de produtos de carne, enquanto a construção civil também apresentou crescimento. O número de estabelecimentos industriais aumentou de 16.072 para 16.596 unidades, sinalizando a ampliação da base produtiva e reforçando o protagonismo da indústria de Mato Grosso no desenvolvimento econômico nacional.
• 12,9% de crescimento econômico em 2023, acima da média brasileira de 3,2%.
• 2,3% de taxa de desocupação, a menor do Brasil, com 2,02 milhões de pessoas ocupadas.
• Indústria com mais de 200 mil empregos formais: de 191.119 em 2023 para 201.970 em 2024, acréscimo de 10,8 mil vagas.
• PIB per capita de R$ 74,6 mil, o 3º maior do país, com a indústria somando R$ 36 bilhões no período.




















