Como fortalecer a proteção feminina diante de falhas persistentes? Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado revelou que Mato Grosso ainda enfrenta obstáculos que comprometem a segurança das mulheres.
O levantamento destacou problemas estruturais que limitam a efetividade das políticas públicas. Entre os pontos críticos, a auditoria identificou:
- Ausência de orçamento próprio para ações de proteção;
- Falta de planejamento integrado entre as áreas responsáveis;
- Estruturas municipais insuficientes, muitas sem órgãos dedicados ao atendimento feminino.
A auditoria reforçou a necessidade de políticas contínuas e coordenadas, com foco em prevenção e fortalecimento institucional.
Medidas em curso para ampliar a proteção
Representantes da gestão estadual afirmaram que novas ações estão sendo implementadas para ampliar a proteção, incluindo delegacias especializadas, núcleos de atendimento e uma rede integrada de atuação. O recém-publicado Plano de Metas estabelece diretrizes para áreas como saúde, educação, assistência social e segurança.
Segundo a equipe responsável, a previsão orçamentária já está definida e as próximas semanas devem consolidar a estrutura do gabinete encarregado de articular essas políticas.
Prevenção como eixo central
A coordenação da Câmara Setorial Temática destacou que o foco deve se deslocar do atendimento apenas após os casos de violência para ações de prevenção contínua. Para especialistas, políticas de proteção eficazes exigem planejamento permanente, integração entre poderes e participação social.
O debate reforça a urgência de medidas estruturais para reduzir desigualdades e evitar que novas estatísticas de violência se repitam. O avanço depende da execução do plano e do acompanhamento das metas estabelecidas.




















