Como o avanço das zoonoses pressiona políticas públicas? Essa foi a questão central da reunião anual do Grupo de Trabalho da Causa Animal, que avaliou ações de 2025 e iniciou o planejamento para 2026.
Equilíbrio ambiental e saúde única
O presidente do grupo destacou que a coleta de dados é essencial para orientar medidas de proteção, reforçando que o conceito de saúde única depende do equilíbrio entre humanos, animais e ambiente. Ele alertou que o desmatamento compromete esse ciclo e leva animais silvestres às áreas urbanas.
Segundo o colegiado, Mato Grosso ocupa posição preocupante no ranking nacional de zoonoses, com aumento de registros de doenças como a leishmaniose, já tratada como possível endemia.
Prioridades para 2026
O GT avaliou como positivo o desempenho do ano e apresentou relatório anual. Entre as metas para 2026, está a expansão das agendas itinerantes para discutir políticas públicas voltadas à causa animal no interior do estado.
- Debates sobre fiscalização e adoção responsável;
- Ampliação de ações de resgate e conscientização;
- Planos de prevenção a doenças e resposta a desastres, como queimadas.
Conscientização e impactos diretos na saúde humana
Especialistas reforçaram que a saúde animal influencia diretamente a saúde humana. A ausência de tratamento e vacinação amplia o risco de transmissão de doenças. Também foi citada a relação entre descarte inadequado de resíduos, contaminação do solo e seu retorno ao cotidiano das pessoas.
Zoonoses e bem-estar animal surgiram como temas centrais e recorrentes, reforçando a urgência de políticas públicas integradas e sustentáveis.
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