A Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde aprovou nesta segunda-feira (1º) o Orçamento Geral do Município para 2026, durante sessões ordinária e extraordinária que movimentaram intensamente o Legislativo. O orçamento estima receita bruta de R$ 962,6 milhões, dos quais R$ 69,3 milhões correspondem às deduções para composição do Fundeb e às isenções tributárias previstas. Com isso, a receita líquida e a despesa fixada para o próximo ano fecham em R$ 893,2 milhões, valor que norteará as ações administrativas e os investimentos da Prefeitura ao longo de 2026.
A administração direta responde por R$ 746,7 milhões do total, sendo R$ 725,7 milhões destinados à Prefeitura e R$ 21 milhões ao Legislativo. Já a administração indireta soma R$ 146,4 milhões, distribuídos entre o Previlucas, com R$ 93,1 milhões, e o SAAE, com R$ 53,2 milhões. O documento ficou mais de vinte dias em análise pelas comissões permanentes, que promoveram reuniões internas e ouviram gestores para esclarecimentos antes da votação final.
O presidente da Câmara, Airton Callai, destacou que a aprovação do orçamento ocorre em um momento de grande volume de matérias relevantes, que devem ocupar intensamente o Legislativo nas próximas semanas. Chegaram à Casa projetos que tratam do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), da extinção de cargos, da nova Planta Genérica de Valores e de ajustes no Código Tributário, que incluem alterações em percentuais de pagamento e regras de descontos. Callai explica que a readequação da planta genérica ocorre a cada quatro anos e, por isso, chega sempre no primeiro ano do mandato, exigindo estudo detalhado e diálogo com os órgãos técnicos.
O presidente ressaltou que a campanha do IPTU será lançada ainda este ano para que os contribuintes possam se programar, embora a vigência e os prazos de pagamento só sejam definidos por decreto municipal, previstos para o período entre março e abril. Ele informou ainda que os vereadores terão duas semanas de reuniões contínuas, pela manhã e, se necessário, com atendimentos à tarde, para discutir todos os projetos antes da votação antes da última sessão ordinária, prevista para 15 de dezembro.
“Foi uma sessão extensa, com matérias pesadas, mas conduzimos com atenção e participação de todos. Agora seguimos firmes, porque o orçamento é o instrumento que comanda o município e precisamos fechar tudo até a última sessão ordinária”, afirmou.
Com o orçamento aprovado e uma agenda de análises considerada técnica e estratégica, a Câmara entra na reta final do ano legislativo com foco em garantir segurança jurídica, planejamento financeiro e alinhamento das políticas públicas para 2026.






















