A CPMI do INSS aprovou 393 requerimentos apresentados pelos parlamentares, entre eles dois pedidos de prisão preventiva.
- Cecília Rodrigues Mota, presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB), que já havia prestado depoimento ao colegiado.
- O empresário João Carlos Camargo Júnior, conhecido como “alfaiate dos famosos”, apontado por movimentações financeiras relacionadas a investigados pela comissão e pela Polícia Federal.
Também foram aprovados pedidos de informação, acareações e solicitação de bloqueio de bens de envolvidos nas investigações.
Parlamentares da base e da oposição concordaram em retirar 86 requerimentos sem consenso da pauta. A análise desses itens foi adiada para a próxima semana, em votação nominal.
A CPMI manteve em aberto a discussão sobre a convocação coercitiva do advogado-geral da União, Jorge Messias, cuja ausência em convite anterior gerou impasse entre os membros.
Durante a manhã, os parlamentares também ouviram Mauro Palombo Concílio, contador de empresas suspeitas de receber valores milionários oriundos de descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas do INSS.
Ressarcimento
O Ministério da Previdência Social informou ter restituído R$ 2,56 bilhões a 3,75 milhões de beneficiários prejudicados por descontos ilegais.
Os dados consideram pagamentos agendados até 17 de novembro. Ao todo, 6,19 milhões de segurados registraram questionamentos sobre cobranças indevidas, e 97,9% disseram não reconhecer os débitos.
Segundo a pasta, 4,84 milhões de registros estão aptos a aderir ao ressarcimento. Os beneficiários têm até 14 de fevereiro de 2026 para solicitar a devolução pelos canais oficiais do INSS.



















