A Polícia Militar prendeu, neste domingo (23), um homem e uma mulher apontados como suspeitos de envolvimento na morte de Edipo Matos de Moraes, dentro de uma residência no bairro Universitário, em Água Boa (MT), na última sexta-feira (21). A vítima foi localizada já sem vida no quarto do imóvel, com sinais de ferimentos provocados por objeto perfurante.
De acordo com informações registradas no boletim de ocorrência, Edipo apresentava marcas compatíveis com um possível ataque feito com uma tesoura, embora o instrumento não tenha sido encontrado no local. A equipe policial foi acionada após uma denúncia de agressão seguida de morte dentro da própria casa da vítima.
No atendimento inicial, uma testemunha que se identificou como esposa de Edipo relatou que o marido havia convidado um homem para beber na residência naquela noite. Durante a madrugada, segundo ela, o casal começou a discutir e a briga evoluiu para agressões físicas. Nesse momento, o visitante teria interferido e iniciado uma luta corporal com Edipo.
Conforme a narrativa apresentada à polícia, foi durante esse confronto que Edipo acabou ferido na região do tórax e morreu ainda dentro do quarto. O suspeito que estava na casa fugiu logo após o episódio. A Polícia Civil e a Politec isolaram a área e realizaram os procedimentos de perícia.
Com base em levantamentos do setor de inteligência da corporação, equipes do 16º Batalhão conseguiram localizar o homem no bairro Operário, na tarde de domingo. Ao ser abordado, ele confirmou que esteve na residência no momento da morte, mas afirmou que a esposa da vítima seria a responsável pelo golpe fatal, alegando tê-la visto segurando a tesoura.
Diante das versões conflitantes, os policiais retornaram ao endereço onde a mulher permanecia. Ela foi localizada e conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos, assim como para registro formal da ocorrência. A divergência entre os relatos dos dois investigados será analisada pela Polícia Judiciária Civil, que agora conduz a investigação para definir a dinâmica exata do crime.
Próximos passos da investigação
Com os dois suspeitos detidos e as primeiras informações colhidas, a Polícia Civil deverá aprofundar a apuração para determinar quem desferiu o golpe que matou Edipo e o que motivou a sequência de agressões. Como o objeto usado no ataque não foi encontrado, novas buscas e entrevistas devem auxiliar na reconstrução da cena.
O caso segue sob responsabilidade da Polícia Judiciária Civil, conforme informações repassadas pela própria corporação. A comunidade local aguarda a conclusão dos trabalhos periciais para esclarecer o que realmente ocorreu dentro da residência naquela noite.
Fonte: conforme informações do 16º Batalhão e boletim de ocorrência.
