O Ministério Público de São Paulo denunciou oito suspeitos pela morte do ex-delegado geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, executado em 15 de setembro na Praia Grande, onde atuava como secretário municipal.
A denúncia, apresentada pelo GAECO, inclui homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, favorecimento pessoal e participação em organização criminosa armada.
De acordo com a apuração policial, os envolvidos planejaram a execução a mando da cúpula do PCC, que teria ordenado o crime devido ao histórico de enfrentamento de Ferraz à facção. Um dos investigados morreu durante tentativa de prisão.
Licitação
Segundo informações colhidas pela polícia, a esposa do ex-delegado relatou que ele demonstrava preocupação, nos dias anteriores ao crime, com uma licitação ligada à Secretaria de Planejamento.
As investigações apontam que o PCC iniciou o planejamento da ação em março de 2025, com furto de veículos, aquisição de armas e definição de imóveis na Baixada Santista para apoio logístico. A emboscada também deixou dois transeuntes feridos por disparos.
No dia da execução, os criminosos aguardaram a saída da vítima da prefeitura e efetuaram dezenas de tiros de fuzil. Após o ataque, incendiaram um dos veículos usados e fugiram.






















