A COP30, realizada em Belém (PA), reúne representantes de diversos países para discutir ações globais de enfrentamento às mudanças climáticas. O encontro envolve uma série de termos e siglas que orientam as negociações e propostas apresentadas ao longo das sessões.
Entre os conceitos centrais está o Acordo de Paris, firmado em 2015, que estabelece metas para reduzir emissões de gases de efeito estufa. Outro ponto relevante é a Adaptação Climática, que inclui ações para lidar com os efeitos já observados do aquecimento global, como mudanças estruturais nas cidades e preservação de ecossistemas.
A chamada Agenda de Ação articula governos, empresas e sociedade civil na implementação de práticas sustentáveis. Já o Artigo 6 do Acordo de Paris trata das regras para o funcionamento do mercado global de carbono. Os encontros técnicos identificados como CMA e CMP dão suporte às decisões relacionadas aos acordos internacionais.
A Convenção do Clima, instaurada após a Eco-92, orienta a responsabilidade diferenciada entre países conforme sua contribuição histórica às emissões. Nesse contexto, a redução do uso de combustíveis fósseis e o controle dos gases do efeito estufa são considerados essenciais.
O GST, ou Balanço Global, avalia periodicamente o progresso das metas climáticas, enquanto o INC reúne nações para negociações multilaterais. A Justiça Climática busca garantir que impactos e benefícios sejam distribuídos de forma equilibrada, especialmente entre populações vulneráveis.
Outros termos importantes incluem o Livro de Regras de Paris, que orienta a implementação das metas globais, e a iniciativa conhecida como Missão 1,5, que visa limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C. Medidas de mitigação climática envolvem redução de emissões e preservação de florestas, consideradas sumidouros de carbono.
As NDCs são compromissos que cada país apresenta para redução de emissões, enquanto o NCQG estabelece metas de financiamento internacional para apoiar nações em desenvolvimento. Também são discutidos conceitos como perdas e danos, pontos de inflexão ecológicos e relatórios de transparência como o BTR.
Encontros preparatórios como o SB60 contribuem para o avanço das negociações entre uma COP e outra. Por fim, a Troika coordena cooperação entre as presidências consecutivas das conferências para garantir continuidade nas metas estabelecidas.


















