Operação contra o Comando Vermelho prende 35 suspeitos na Bahia

A Polícia Civil da Bahia realizou uma grande operação que resultou na prisão de 35 pessoas ligadas ao Comando Vermelho, com apoio de forças estaduais e federais.

Fonte: CenárioMT

Operação contra o Comando Vermelho prende 35 suspeitos na Bahia
Operação contra o Comando Vermelho prende 35 suspeitos na Bahia - Foto: PCBA/Divulgação

Uma operação da Polícia Civil da Bahia prendeu 35 suspeitos de envolvimento com o Comando Vermelho na manhã desta terça-feira (4). A ação, chamada Operação Freedom, teve como objetivo desarticular o núcleo armado e financeiro da facção no estado e contou com apoio da Polícia Militar, da Polícia Civil do Ceará e da Polícia Federal.

Durante a operação, um homem foi morto ao reagir à abordagem policial no bairro Uruguai, em Salvador. Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia, ele não estava entre os alvos dos mais de 90 mandados judiciais, mas tinha antecedentes criminais e era apontado por organizar ataques a grupos rivais.

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A investigação teve início em 2022 e revelou que os principais investigados são suspeitos de envolvimento em pelo menos 30 homicídios na capital e na expansão do Comando Vermelho para outras cidades baianas.

Entre os presos está um casal acusado de liderar as operações da facção em Salvador. O homem, baiano, é suspeito de comandar o tráfico e os ataques rivais, enquanto sua companheira seria responsável pelo setor financeiro do grupo. Eles foram detidos em Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza (CE).

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Mandados também foram cumpridos em Ilhéus e Aratuípe, com bloqueio judicial de 51 contas bancárias ligadas aos investigados.

A operação ocorre uma semana após a Operação Contenção, no Rio de Janeiro, que teve o mesmo Comando Vermelho como alvo e deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais. A ação fluminense gerou críticas de entidades de direitos humanos, que classificaram o resultado como “desastroso”.

Apesar da repercussão, o governador do Rio, Cláudio Castro, considerou a operação um sucesso. Já a diretora da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, questionou o número elevado de mortes, destacando que a segurança pública não deve ser garantida com sangue.

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Gabriela Cordeiro Revirth, independente jornalista e escritora, é uma pesquisadora apaixonada de astrologia, filmes, curiosidades. Ela escreve diariamente para o Portal de Notícias CenárioMT para partilhar as suas descobertas e orientar outras pessoas sobre esses assuntos. A autora está sempre à procura de novas descobertas para se manter atualizada. Envie sua sugestão para o e-mail [email protected]