Um surto preocupante de leishmaniose em Mato Grosso já resultou na morte de dois bebês com menos de um ano em Rondonópolis. A Superintendência de Vigilância em Saúde investiga os casos e trabalha para conter a disseminação da doença, reforçando a necessidade de medidas urgentes no município.
A leishmaniose visceral, transmitida pela picada do mosquito-palha, é uma doença grave que pode levar à morte, especialmente em crianças e pessoas com o sistema imunológico debilitado.
A transmissão ocorre quando o mosquito-palha pica animais infectados, como cães, e em seguida pica o ser humano, transmitindo o parasita.
Os sintomas da doença incluem febre prolongada, perda de peso, aumento do fígado e do baço, anemia e fraqueza.
As autoridades de saúde de Rondonópolis e Cuiabá estão investigando os casos e realizando ações de controle, como a aplicação de inseticidas em áreas com maior incidência da doença e a coleta de dados para identificar os fatores de risco. A população é orientada a adotar medidas preventivas, como manter os quintais limpos, eliminar criadouros do mosquito e observar sinais da doença em animais.
Impacto da Leishmaniose em Mato Grosso
A ocorrência de casos de leishmaniose visceral em diferentes regiões de Mato Grosso demonstra a importância de intensificar as ações de controle e prevenção da doença.
A transmissão da leishmaniose está relacionada a diversos fatores, como o desmatamento, a urbanização e as mudanças climáticas, que alteram o habitat do mosquito-palha e aumentam o risco de transmissão para a população.
O combate à leishmaniose visceral exige um esforço conjunto de diversas instituições, como órgãos de saúde, universidades, e a participação da população. É fundamental investir em pesquisa para o desenvolvimento de novas ferramentas de diagnóstico e tratamento, além de fortalecer a vigilância epidemiológica e a educação em saúde.