As taxas de empregos em Mato Grosso faz com que o Estado continue com o protagonismo econômico no Brasil. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (22.11).
Rondônia lidera com 2,1%, seguido por Mato Grosso e Santa Catarina (2,8%). Em contrapartida, a média nacional atingiu 6,4%, evidenciando o destaque do estado no mercado de trabalho.
Os dados também mostram que a taxa composta de subutilização da força de trabalho em Mato Grosso foi de apenas 7,6%, a terceira menor do país, atrás de Santa Catarina (5,1%) e Rondônia (5,5%).
Este indicador, que inclui pessoas desocupadas, subocupadas e na força de trabalho potencial, contrasta com a média nacional de 15,7%. Além disso, o percentual de desalentados no estado foi de 1%, um dos menores índices do Brasil, bem abaixo da média nacional de 2,7%.
Empregos em Mato Grosso: formal e informal
Outro ponto de destaque é a segurança no emprego formal: 78,1% dos trabalhadores ocupados no setor privado em Mato Grosso possuem carteira assinada, refletindo políticas públicas que priorizam direitos trabalhistas.
No entanto, a taxa de informalidade no estado, de 35,3%, também é inferior à média nacional de 38,8%, sinalizando uma economia mais estruturada e menos dependente de ocupações precárias.
Além disso, 23,7% da população ocupada no estado trabalha por conta própria, um dado alinhado com a média nacional de 24,6%. Esse equilíbrio reflete o fortalecimento do empreendedorismo e do mercado de trabalho formal, garantindo dinamismo econômico.
Políticas públicas e perspectivas otimistas
De acordo com o coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Vinicius Hideki, a baixa taxa de subutilização e desalentados é um reflexo direto de políticas públicas eficientes e do fortalecimento de setores como serviços, construção e agroindústria.
“Mato Grosso mantém-se em uma posição privilegiada, absorvendo a mão de obra disponível graças a um mercado de trabalho dinâmico”, afirmou.
O secretário César Miranda destacou que o estado vive há anos uma situação de pleno emprego, resultado de políticas públicas alinhadas ao dinamismo da economia local.
“Com novos investimentos previstos em infraestrutura, agroindústria e tecnologia, as perspectivas para 2025 são ainda mais otimistas. Mato Grosso é um modelo de crescimento econômico aliado à geração de emprego de qualidade e sustentabilidade”, concluiu.