A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) emitiu uma nota oficial manifestando repúdio às declarações recentes do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard. O executivo anunciou que a rede varejista deixará de comercializar carnes provenientes do Mercosul, incluindo do Brasil, alegando questões de qualidade e sustentabilidade. Para a Famato, tal posicionamento desconsidera os avanços da pecuária brasileira e ignora o compromisso do setor com a sustentabilidade e a excelência produtiva.
Segundo a Famato, a decisão da rede Carrefour desvirtua a realidade do agronegócio nacional, reconhecido mundialmente pela adoção de práticas tecnológicas de baixo impacto ambiental e pelo rigor no cumprimento de exigências ambientais. O Brasil possui uma das legislações ambientais mais rígidas do mundo e é líder em preservação. Em Mato Grosso, os produtores preservam mais de 67% de suas áreas, enquanto lideram a produção de alimentos.
Mato Grosso como Referência Global
A nota destaca o papel estratégico do estado de Mato Grosso no cenário global. Combinando sustentabilidade e eficiência, os produtores mato-grossenses contribuem significativamente para que o Brasil se mantenha como o maior exportador de carne bovina e de aves do planeta. O sistema de Defesa Agropecuária, gerenciado pelo Ministério da Agricultura, assegura a qualidade, rastreabilidade e sanidade dos produtos brasileiros, atendendo aos mais rigorosos padrões internacionais.
Carrefour Sob Críticas
A Famato lamenta que uma empresa com operações significativas no Brasil adote uma postura que prejudica o diálogo e o comércio justo, favorecendo pressões protecionistas de setores europeus. Segundo a entidade, o posicionamento do Carrefour é uma tentativa de enfraquecer as negociações do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, utilizando justificativas infundadas para atender interesses específicos.
Compromisso com a Sustentabilidade
O presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, reafirmou o compromisso do agronegócio brasileiro em promover práticas éticas e sustentáveis. “O Brasil é reconhecido globalmente como um dos principais fornecedores de alimentos, alinhando produção com responsabilidade social e ambiental. Declarar o contrário é desinformar e desrespeitar a soberania brasileira”, disse Tomain.
A Famato segue empenhada em proteger a imagem do setor agropecuário, reforçando sua importância estratégica para o desenvolvimento econômico e para a segurança alimentar mundial.
Nota da Famato
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) manifesta publicamente seu repúdio às declarações do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, que anunciou que a empresa não comercializará carnes provenientes do Mercosul, incluindo do Brasil, independentemente dos preços e quantidades ofertadas. Tal posicionamento desconsidera, de maneira infundada e desrespeitosa, o compromisso da pecuária brasileira com a sustentabilidade e a excelência produtiva.
A decisão, justificada por uma suposta preocupação com padrões de qualidade e sustentabilidade, desvirtua a realidade do setor agropecuário nacional, reconhecido mundialmente por sua eficiência, capacidade de atender exigências ambientais rigorosas e por ser referência no uso de tecnologias de baixo impacto ambiental.
O Brasil, além de possuir uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo, é o país que mais preserva o meio ambiente. Em Mato Grosso, por exemplo, os produtores rurais preservam mais de 67% de suas áreas, mesmo sendo líderes na produção de alimentos. Somado a isso, o Brasil conta com um moderno sistema de Defesa Agropecuária gerenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que assegura a rastreabilidade, sanidade e a qualidade dos produtos exportados, credenciando o país como o maior exportador de carne bovina e de aves do planeta.
Ao associar a produção brasileira a critérios inverídicos, o Carrefour não apenas promove desinformação, mas também fere a soberania brasileira e ignora a importância do Brasil como fornecedor estratégico de alimentos ao mundo. É lamentável que uma companhia com operações no Brasil, onde a pecuária gera milhões de empregos e contribui significativamente para o PIB, adote uma postura que atenda a pressões protecionistas europeias em detrimento do diálogo e do comércio justo.
A Famato entende que tal posicionamento pode ser interpretado como parte de uma estratégia orquestrada para enfraquecer as negociações do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, utilizando pretextos infundados para sustentar interesses protecionistas de setores europeus.
A Famato reafirma seu compromisso em promover e proteger a imagem do agronegócio brasileiro, que se destaca como referência global em qualidade e sustentabilidade. O Brasil, com sua atuação ética e responsável, é reconhecido como um dos principais fornecedores de alimentos para o mundo, alinhando sua produção às melhores práticas ambientais e sociais.
Vilmondes Tomain
Presidente Sistema Famato